Muitos defendem o capitalismo usando argumentos inconsistentes ou simplesmente apontando falhas do sistema socialista. Mas o sistema dominante no mundo atualmente apresenta várias imperfeições.
Querem nos fazer crer que vivemos numa democracia, em que as pessoas seriam livres e que todos os cidadãos seriam iguais perante a lei. Isso até consta na Constituição. Mas é uma grande mentira.
Até hoje não se apresentou tese séria alguma que comprovasse o sucesso do capitalismo, como sistema que atenderia aos interesses e as necessidades da maioria da população.
Não existe sociedade livre, justa e igualitária no socialismo e, muito menos, no capitalismo. Não pode ser considerado bom um sistema que permite o enriquecimento de uma minoria, enquanto a maioria das nações e das pessoas permanece pobre.
O capitalismo favorece tão somente aos países ricos e às elites burguesas, detentores do capital e dos meios de produção. Para que haja uns poucos ricos (capitalistas) é necessário que milhares de pessoas fiquem pobres e vendam sua força de trabalho aos donos do capital.
Mesmo passando a receber salário, o operário permanece na condição de escravo. Ou então não seria considerado escravo do capital quem passa dificuldades a vida inteira, porque não tem renda suficiente para satisfazer pelo menos as necessidades básicas suas e de sua família?
Também a mulher, que antes podia cuidar melhor da casa e dos filhos, conquista (?) o “direito” de ser serviçal (escrava) do capital. Aliás, já servia à burguesia como procriadora dependente. Além de ela ganhar menos, sua participação no mercado de trabalho faz com que o salário do homem seja reduzido significativamente. E com mais mão-de-obra barata, a acumulação capitalista fica cada vez mais garantida e reforça o poder político dos grupos dominantes.
O desemprego elevado no mundo todo é consequência também dessa ampliação (ou duplicação: homem mais mulher) da oferta de mão-de-obra.
Ainda que assalariado, muito trabalhador não consegue acumular recursos para adquirir sequer uma casinha decente. Pouquíssimos despossuídos, incluso aí os empregados, têm a chance de sair da base da pirâmide social.
E as lideranças inocentes (?) da classe operária ainda acham que nova redução da jornada de trabalho seria a melhor solução para gerar mais empregos. Seria muita ingenuidade acreditar que os capitalistas não reduziriam salários ou não usariam de instrumentos legais ou subterfúgios governamentais para assegurar, de qualquer forma, a manutenção dos lucros.
Melhor seria para a sociedade se o trabalhador (ou trabalhadora) fosse bem remunerado, com salário suficiente para sustentar sua família dignamente, sem depender de donativos governamentais minguados.
Mas a oligarquia usa o Estado, inclusive sob governo paternalista, para achatar salários e garantir lucros aos donos do capital. Isso tem acontecido com os governos brasileiros, independente de bandeiras políticas.
E nestas eleições, políticos trabalhistas e pseudo-socialistas, entre outros candidatos à Presidência do Brasil, têm prometido manter e, até mesmo, aumentar os míseros benefícios (ou esmolas?) dados para os pobres trabalhadores. O proletariado e demais classes desfavorecidas deveriam repugnar isso.
É preciso entender que os governantes e as elites dominantes, com a complacência da mídia subserviente – que quase sempre se mostra parcial e tendenciosa –, defendem o capitalismo e a (falsa) democracia simplesmente para manter o "status quo", porque isso serve aos seus interesses, não à maioria das pessoas.
Não existe possibilidade de todas as nações e a totalidade das pessoas tornarem-se ricas. É impossível distribuir renda sem que seja tirada uma parte daqueles que têm muito para dar aos que têm pouco ou nada. Enquanto não houver um sistema mais equitativo não se resolve os conflitos sociais.
Se o governo aplicasse um sistema tributário em que os ricos pagassem proporcionalmente tanto de imposto quanto as classes inferiores da sociedade, já teríamos resolvido grande parte das disparidades sociais.
Se o socialismo mostra-se ineficiente, o sistema capitalista, por sua vez, não satisfaz a maioria das nações e das pessoas.
A aglutinação do socialismo e o capitalismo, extirpando o que há de ruim de ambos os sistemas, ou o surgimento de um novo modelo de sociedade poderia resolver o grande dilema dos povos.
Quem sabe ainda veremos a redução da corrupção e teremos um novo sistema que minimize as desigualdades e injustiças sociais no Brasil e no mundo.
Devemos entender ainda que os capitalistas (banqueiros, empresários, fazendeiros) não doam tanto dinheiro para os partidos e candidatos políticos sem esperar nada em troca. Eles investem na eleição para obter vantagens depois e ganhar muito mais que gastaram, independentemente de quem seja vencedor.
Para votar certo, de verdade, o eleitor não pode se deixar levar pelas falácias de políticos ladrões, especialmente daqueles dissimulados de cordeiro, e não engolir o engodo político do capitalismo.
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[DL, 30/09/2010, p. 19]
=> Para ver um exemplo infundado, ilógico, inválido de defesa do capitalismo, sob o título "Socialismo e Comunismo: Experimento Interessante Ocorrido em 1931", clique aqui.
Querem nos fazer crer que vivemos numa democracia, em que as pessoas seriam livres e que todos os cidadãos seriam iguais perante a lei. Isso até consta na Constituição. Mas é uma grande mentira.
Até hoje não se apresentou tese séria alguma que comprovasse o sucesso do capitalismo, como sistema que atenderia aos interesses e as necessidades da maioria da população.
Não existe sociedade livre, justa e igualitária no socialismo e, muito menos, no capitalismo. Não pode ser considerado bom um sistema que permite o enriquecimento de uma minoria, enquanto a maioria das nações e das pessoas permanece pobre.
O capitalismo favorece tão somente aos países ricos e às elites burguesas, detentores do capital e dos meios de produção. Para que haja uns poucos ricos (capitalistas) é necessário que milhares de pessoas fiquem pobres e vendam sua força de trabalho aos donos do capital.
Mesmo passando a receber salário, o operário permanece na condição de escravo. Ou então não seria considerado escravo do capital quem passa dificuldades a vida inteira, porque não tem renda suficiente para satisfazer pelo menos as necessidades básicas suas e de sua família?
Também a mulher, que antes podia cuidar melhor da casa e dos filhos, conquista (?) o “direito” de ser serviçal (escrava) do capital. Aliás, já servia à burguesia como procriadora dependente. Além de ela ganhar menos, sua participação no mercado de trabalho faz com que o salário do homem seja reduzido significativamente. E com mais mão-de-obra barata, a acumulação capitalista fica cada vez mais garantida e reforça o poder político dos grupos dominantes.
O desemprego elevado no mundo todo é consequência também dessa ampliação (ou duplicação: homem mais mulher) da oferta de mão-de-obra.
Ainda que assalariado, muito trabalhador não consegue acumular recursos para adquirir sequer uma casinha decente. Pouquíssimos despossuídos, incluso aí os empregados, têm a chance de sair da base da pirâmide social.
E as lideranças inocentes (?) da classe operária ainda acham que nova redução da jornada de trabalho seria a melhor solução para gerar mais empregos. Seria muita ingenuidade acreditar que os capitalistas não reduziriam salários ou não usariam de instrumentos legais ou subterfúgios governamentais para assegurar, de qualquer forma, a manutenção dos lucros.
Melhor seria para a sociedade se o trabalhador (ou trabalhadora) fosse bem remunerado, com salário suficiente para sustentar sua família dignamente, sem depender de donativos governamentais minguados.
Mas a oligarquia usa o Estado, inclusive sob governo paternalista, para achatar salários e garantir lucros aos donos do capital. Isso tem acontecido com os governos brasileiros, independente de bandeiras políticas.
E nestas eleições, políticos trabalhistas e pseudo-socialistas, entre outros candidatos à Presidência do Brasil, têm prometido manter e, até mesmo, aumentar os míseros benefícios (ou esmolas?) dados para os pobres trabalhadores. O proletariado e demais classes desfavorecidas deveriam repugnar isso.
É preciso entender que os governantes e as elites dominantes, com a complacência da mídia subserviente – que quase sempre se mostra parcial e tendenciosa –, defendem o capitalismo e a (falsa) democracia simplesmente para manter o "status quo", porque isso serve aos seus interesses, não à maioria das pessoas.
Não existe possibilidade de todas as nações e a totalidade das pessoas tornarem-se ricas. É impossível distribuir renda sem que seja tirada uma parte daqueles que têm muito para dar aos que têm pouco ou nada. Enquanto não houver um sistema mais equitativo não se resolve os conflitos sociais.
Se o governo aplicasse um sistema tributário em que os ricos pagassem proporcionalmente tanto de imposto quanto as classes inferiores da sociedade, já teríamos resolvido grande parte das disparidades sociais.
Se o socialismo mostra-se ineficiente, o sistema capitalista, por sua vez, não satisfaz a maioria das nações e das pessoas.
A aglutinação do socialismo e o capitalismo, extirpando o que há de ruim de ambos os sistemas, ou o surgimento de um novo modelo de sociedade poderia resolver o grande dilema dos povos.
Quem sabe ainda veremos a redução da corrupção e teremos um novo sistema que minimize as desigualdades e injustiças sociais no Brasil e no mundo.
Devemos entender ainda que os capitalistas (banqueiros, empresários, fazendeiros) não doam tanto dinheiro para os partidos e candidatos políticos sem esperar nada em troca. Eles investem na eleição para obter vantagens depois e ganhar muito mais que gastaram, independentemente de quem seja vencedor.
Para votar certo, de verdade, o eleitor não pode se deixar levar pelas falácias de políticos ladrões, especialmente daqueles dissimulados de cordeiro, e não engolir o engodo político do capitalismo.
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[DL, 30/09/2010, p. 19]
=> Para ver um exemplo infundado, ilógico, inválido de defesa do capitalismo, sob o título "Socialismo e Comunismo: Experimento Interessante Ocorrido em 1931", clique aqui.
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