Nos últimos tempos tem havido inúmeras denúncias de estupro de crianças, adolescentes e mulheres, praticados por homens anônimos e públicos – cantores, atores, políticos, pastores.
O cantor do Art Popular, Leandro Lehar, foi condenado por estupro e cárcere privado. O ator da Rede Globo José Mayer e o ator e humorista Marcius Melhem foram acusados de assédio sexual e moral. Também da Globo, o ator José Dumont foi preso e está sendo investigado por estupro de menor. O vereador do Rio de Janeiro ex-PM Gabriel Monteiro (PL) teve o mandato cassado mês passado, após denúncias de estupro e assédio moral e sexual. O Deputado estadual Fernando Cury (União Brasil) passou a mão no seio de uma deputada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em dezembro de 2020; ele foi expulso do partido Cidadania em outubro de 2021 e denunciado pelo Ministério Público (MP) pelo crime de importunação sexual – o mandato dele deveria ter sido cassado. Pedro Guimarães, figura próxima do atual presidente da República, Jair Messias (messias?), que foi quem o colocou na presidência da Caixa Econômica Federal (CEF), foi acusado de assédio sexual por funcionárias do banco.
Esses são apenas alguns dos numerosos casos públicos e notórios. E são incontáveis os crimes sexuais praticados por agressores (criminosos) anônimos.
E queremos citar e destacar ainda o caso de um pastor e político que, como tantos outros, seria um falso profeta e explorador da fé popular. Não obstante a má índole e o mau-caratismo, o sujeito tem sido eleito e reeleito deputado federal por São Paulo. Não causa surpresa. Afinal, muitos crentes e eleitores são alienados e desinformados ou gostam de ser ludibriados.
Uma destinatária de e-mail que enviamos semana passada a mais de cem pessoas leu alguns textos no nosso blog (http://votolivre.blogspot.com) e nos questionou sobre um deles. Chamou à atenção da leitora o artigo "Deve existir algum movimento evangélico sério", que foi publicado na edição impressa do Diarinho, de 20 e 21 de abril de 2013, e postado à época no blog.
O personagem principal do texto é o deputado federal Marco Feliciano, que é um mau elemento, um bandido e criminoso travestido de pastor santinho, que fundou uma igreja neopentecostal ligada à Assembleia de Deus. Não faltam igrejas dominadas por gângsteres comedores de ovelhas.
Na internet há uma matéria, desta segunda-feira (19), sob o título "Patrícia Lélis usa suas redes para denunciar estupros e orgias promovidos por Marco Feliciano", que fala que "a jornalista Patrícia Lélis, que já foi próxima a políticos de extrema direita e a pastores evangélicos, publicou uma série de tweets em que acusou Marco Feliciano, um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, de promover estupros e orgias em suas igrejas". Patrícia diz que quem não aceita ser amante de Feliciano é estuprada.
Nestas eleições de 2022, temos visto uma montoeira de políticos candidatos que estão disputando cargo a presidente, a senador, a deputado federal, estadual e distrital falando de religião, de deus (sic) e de Cristo, que são tão ou mais corruptos, bandidos e criminosos que o marginal Marco Feliciano, que é do bando do Centrão do Congresso Nacional.
Por que será que as pessoas votam em politiqueiros muito, muito corruptos, bandidos e criminosos, como alguns dos que são candidatos à eleição e à reeleição este ano? Para os eleitores crentes e não-crentes apaixonados por politicalhões mentirosos, malfeitores e ladrões eles são santos e honestos.
Para não votar errado, procure se informar sobre os candidatos que são lobos vestidos de pele de cordeiro, desonestos, demagogos, enganadores, falsos, hipócritas, sorrateiros, trapaceiros, mentirosos, que estão a enganar a boa fé dos eleitores incautos, crédulos e inocentes.
As mulheres devem denunciar os crimes cometidos por praticantes de estupros e outros atos de violência. Mas elas podem fazer mais! As mulheres, bem como os homens corretos e antiviolência, podem, nas urnas, reprovar os politicalhos criminosos, racistas, machistas, misóginos, homofóbicos, violentos e incitadores do ódio e da violência, votando com coragem e sem medo nos políticos candidatos defensores dos direitos da mulher, da paz e da tolerância. Lembre-se que o voto é secreto.
É importante ressaltar ainda que intensificaram-se os casos de feminicídio em decorrência da alavancada da onda de ódio e violência no Brasil, nos tempos que correm. Então, você votaria em um pastor e político acusado de estupro?
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (22/09/2022) - Clique aqui.]
O cantor do Art Popular, Leandro Lehar, foi condenado por estupro e cárcere privado. O ator da Rede Globo José Mayer e o ator e humorista Marcius Melhem foram acusados de assédio sexual e moral. Também da Globo, o ator José Dumont foi preso e está sendo investigado por estupro de menor. O vereador do Rio de Janeiro ex-PM Gabriel Monteiro (PL) teve o mandato cassado mês passado, após denúncias de estupro e assédio moral e sexual. O Deputado estadual Fernando Cury (União Brasil) passou a mão no seio de uma deputada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em dezembro de 2020; ele foi expulso do partido Cidadania em outubro de 2021 e denunciado pelo Ministério Público (MP) pelo crime de importunação sexual – o mandato dele deveria ter sido cassado. Pedro Guimarães, figura próxima do atual presidente da República, Jair Messias (messias?), que foi quem o colocou na presidência da Caixa Econômica Federal (CEF), foi acusado de assédio sexual por funcionárias do banco.
Esses são apenas alguns dos numerosos casos públicos e notórios. E são incontáveis os crimes sexuais praticados por agressores (criminosos) anônimos.
E queremos citar e destacar ainda o caso de um pastor e político que, como tantos outros, seria um falso profeta e explorador da fé popular. Não obstante a má índole e o mau-caratismo, o sujeito tem sido eleito e reeleito deputado federal por São Paulo. Não causa surpresa. Afinal, muitos crentes e eleitores são alienados e desinformados ou gostam de ser ludibriados.
Uma destinatária de e-mail que enviamos semana passada a mais de cem pessoas leu alguns textos no nosso blog (http://votolivre.blogspot.com) e nos questionou sobre um deles. Chamou à atenção da leitora o artigo "Deve existir algum movimento evangélico sério", que foi publicado na edição impressa do Diarinho, de 20 e 21 de abril de 2013, e postado à época no blog.
O personagem principal do texto é o deputado federal Marco Feliciano, que é um mau elemento, um bandido e criminoso travestido de pastor santinho, que fundou uma igreja neopentecostal ligada à Assembleia de Deus. Não faltam igrejas dominadas por gângsteres comedores de ovelhas.
Na internet há uma matéria, desta segunda-feira (19), sob o título "Patrícia Lélis usa suas redes para denunciar estupros e orgias promovidos por Marco Feliciano", que fala que "a jornalista Patrícia Lélis, que já foi próxima a políticos de extrema direita e a pastores evangélicos, publicou uma série de tweets em que acusou Marco Feliciano, um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, de promover estupros e orgias em suas igrejas". Patrícia diz que quem não aceita ser amante de Feliciano é estuprada.
Nestas eleições de 2022, temos visto uma montoeira de políticos candidatos que estão disputando cargo a presidente, a senador, a deputado federal, estadual e distrital falando de religião, de deus (sic) e de Cristo, que são tão ou mais corruptos, bandidos e criminosos que o marginal Marco Feliciano, que é do bando do Centrão do Congresso Nacional.
Por que será que as pessoas votam em politiqueiros muito, muito corruptos, bandidos e criminosos, como alguns dos que são candidatos à eleição e à reeleição este ano? Para os eleitores crentes e não-crentes apaixonados por politicalhões mentirosos, malfeitores e ladrões eles são santos e honestos.
Para não votar errado, procure se informar sobre os candidatos que são lobos vestidos de pele de cordeiro, desonestos, demagogos, enganadores, falsos, hipócritas, sorrateiros, trapaceiros, mentirosos, que estão a enganar a boa fé dos eleitores incautos, crédulos e inocentes.
As mulheres devem denunciar os crimes cometidos por praticantes de estupros e outros atos de violência. Mas elas podem fazer mais! As mulheres, bem como os homens corretos e antiviolência, podem, nas urnas, reprovar os politicalhos criminosos, racistas, machistas, misóginos, homofóbicos, violentos e incitadores do ódio e da violência, votando com coragem e sem medo nos políticos candidatos defensores dos direitos da mulher, da paz e da tolerância. Lembre-se que o voto é secreto.
É importante ressaltar ainda que intensificaram-se os casos de feminicídio em decorrência da alavancada da onda de ódio e violência no Brasil, nos tempos que correm. Então, você votaria em um pastor e político acusado de estupro?
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (22/09/2022) - Clique aqui.]
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