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Quem toma a vacina da democracia não quer a doença da ditadura

Estamos diante das eleições mais relevantes desta era democrática no Brasil, se não de todos os tempos na história política brasileira. E...

terça-feira, novembro 14, 2006

Barragem do Semasa

A Prefeitura Municipal de Itajaí e o Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infra-estrutura (Semasa) convidaram o público em geral para conhecer as obras da barragem de contenção da salinidade que está sendo construída – com recursos do Governo Federal – no rio Itajaí-Mirim novo (canal), a jusante do ponto de captação de água da estação de tratamento, no bairro São Roque, distando cerca de quinhentos metros a oeste da rodovia federal BR-101. É uma obra de engenharia especializada, de execução complexa e trabalhosa e bastante onerosa. Esperamos que o custo-benefício seja realmente positivo para a sociedade itajaiense.
O prefeito Volnei Morastoni e o diretor do Semasa, Marcelo Sodré, além de técnicos da autarquia municipal e engenheiros da empresa construtora, nos dias 11 e 12 de novembro, apresentaram a obra ao povo presente e deram explicações sobre a estrutura, que terá um sistema de comportas, e sua importância para solucionar o problema da salinidade na água que é fornecida às populações de Itajaí e Navegantes. As autoridades responderam a questionamentos de pessoas que lá estiveram, sobre a barragem e seu impacto ambiental naquela área, sobre os efeitos na água captada depois de concluída a construção, entre outras questões. Quando a barragem estiver pronta outras medidas serão tomadas para melhorar a qualidade da água de consumo, dentre as quais estaria a desativação do ponto de captação no rio Canhanduba, origem principal do mau cheiro da água que chega às nossas torneiras.
Uma das questões mais discutidas no evento de visitação foi o porquê de a água que os consumidores estão recebendo nos últimos tempos estar muito mais salgada. Essa água salobra contendo ainda outras impurezas, que seria imprópria para o consumo humano, imprestável para banho pessoal – inclusive com chuveiros elétricos dando choques e tendo resistências queimadas – e para lavagem de roupas e, até mesmo, inadequada para regar plantas. Pareceu-nos plausível o esclarecimento de Volnei Morastoni, de que a dragagem do rio Itajaí-Açu, para que navios de maior calado pudessem adentrar ao Porto, tivesse como efeito colateral a invasão (ou intrusão?) de maior quantidade de água do mar, independentemente de marés, ressacas, ciclones e outros fenômenos climáticos. Sob qualquer circunstância, a barragem deverá resolver definitivamente o problema da salinidade na água tratada. Demorará alguns meses até que a obra esteja concluída, mas ainda neste ano ela já deverá estar operando parcialmente, possibilitando melhora significativa na qualidade da água servida à população.
Ao falar das importantes ações que o atual Governo Municipal está promovendo no setor de abastecimento de água da cidade, o diretor Marcelo Sodré também deveria lembrar as pessoas de que o sistema de tratamento e distribuição de água de Itajaí, que estava em estado lastimável devido ao desleixamento da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), foi municipalizado pelo Governo anterior, tendo então o Semasa realizado várias melhorias nas estações de tratamento. Poderia até citar aquela malfeita barragem de troncos de eucaliptos plantados na mesma área da atual construção – na gestão do ex-diretor Luiz Carlos Pissetti –, que foi destruída pela primeira enxurrada, resultando só em dinheiro jogado fora.
Depois de pronta, além do estaqueamento e da barreira de proteção contra infiltração e erosão de aço enterrados sob o leito do rio, grande parte da estrutura de concreto da barragem ficará submersa, e não parecerá uma obra tão vultosa quanto será realmente. Deverá ser permitida a passagem de pedestres e ciclistas por sobre a barragem, que poderão ir de um lado do rio para o outro sem que precisem circular pela perigosa BR-101. Segundo Morastoni, a barragem pode se tornar um ponto turístico. Não cremos muito nisso. Mas se a obra, com operação eficiente de suas comportas, cumprir perfeitamente a função para a qual foi projetada já estará de bom tamanho. E a população se dará por satisfeita tendo disponível uma água tratada de primeira qualidade.
Quem esteve na barragem no sábado (11), à tarde, pôde observar que a quase totalidade dos visitantes eram pessoas humildes, que utilizaram o ônibus colocado à disposição pela Prefeitura Municipal para ir até o local. Pelo visto, as pessoas da classe média, que têm dinheiro para comprar água mineral para beber e cozer alimentos, e os ricos, que possivelmente usam água mineral até para manter a higiene pessoal, não estão muito preocupados com a construção da barragem. E do inexistente saneamento básico de nossa cidade eles também não querem saber? Ressalta-se que os ricos consomem mais água per capita. E são eles que mais desrespeitam a legislação e mais destroem o meio ambiente (no site do Semasa consta erroneamente "meio-ambiente", com hífen).
Vez por outra alguém inventa uma nova expressão para se referir a alguma coisa há muito conhecida pelo público geral ou numa linguagem técnica específica. E de repente a mídia inteira passa a empregar a novidade, que muitas vezes acaba se popularizando. A bobagem da hora, que até gentes cultas desconhecem o que seja, chama-se "cunha salina".
Nelson Heinzen,
Itajaí - SC.
[DL, 14/11/2006, p. 19]

sábado, outubro 28, 2006

Promiscuidade Política

Estamos vendo neste ano uma das campanhas políticas mais nojentas das últimas décadas. A situação política no Brasil é deplorável. O sistema político-partidário está putrefato. E o povo brasileiro anda frustrado com a classe política. Não existe ideologia. Não existe moral. Não existe ética. No vale-tudo da disputa político-eleitoral vê-se coisas indesejáveis, inimagináveis e inadmissíveis por qualquer cidadão de bem. Não pretendemos, aqui, falar de baixarias, de mentiras, de falsas promessas e nem de ataques ou disparatados golpes baixos de candidatos a adversários. Mas, sim, das relações promíscuas dos politicalhos.
Esperidião Amin (PP) foi eleito governador do Estado duas vezes apoiado por Jorge Konder Bornhausen (PFL). Vilson Kleinubing (PFL) elegeu-se governador com o apoio de Amin. Jandir Bellini (PP) tornou-se prefeito de Itajaí e foi reeleito com o apoio do PFL. Apoiado por Bellini, João Macagnan (PFL) foi derrotado por Volnei Morastoni (PT), prefeito eleito. Seria normal, portanto, o PP (ex-PPR e ex-PPB) e o PFL, partidos de direita (?), concorrerem juntos, haja vista que ambas as siglas originaram-se do PDS - Partido Democrático Social (ex-Arena).
Esquisito foi ver Jorge Bornhausen e sua trupe abandonar a candidata Ângela Amin (PP), e apoiar no segundo turno Paulo Afonso Vieira (PMDB), governador eleito. Alguém saberia dizer a que preço essas meretrizes políticas sem ideologia, sem ética, sem moral venderam-se? O escândalo da emissão de títulos públicos para pagamento de precatórios (escândalo das letras) que levou ao processo de impeachment do governador do PMDB (ex-MDB), explicaria como se arranjou dinheiro para pagar a adesão dessas prostitutas políticas do PFL, que se entregam ora para um, ora para outro. [Os profissionais do sexo certamente exercem sua atividade com muito mais dignidade que os nefastos politicalhos.] Diga-se, todavia, que existe pefelista com coerência política, como o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinubing, que, contrariando os mandachuvas do PFL, não faz campanha para Luiz Henrique.
E a chamada tríplice aliança (PMDB/PSDB/PFL...) formada nestas eleições pelo Luiz Henrique da Silveira, velha raposa política, é a mais esdrúxula coligação da história de Santa Catarina. Num país sério, o ajuntamento escandaloso de tantos partidos díspares em torno de uma candidatura causaria espanto. Mas no Brasil atual, com tanta sacanagem acontecendo, a libertinagem política tem sido corriqueira. As vagabundas do PFL se entregam de novo ao PMDB de Luiz Henrique a troco de dinheiro (e pode isso?), de cargos e de outras benesses para si e seus companheiros. E Leonel Pavan (PSDB) renunciou a mais de quatro anos de mandato no Senado Federal a troco de quê? Só pela vaga de vice-governador é que não deve ser. Você, cidadão de bem, se abraçaria com traficante, com bandido, com gente mundana só para vencer na vida? O governador-candidato não sabe de nada ou finge que desconhece a má conduta de elementos da sua chapa. Aliás, como é que pode uma coligação de oito partidos ser denominada "tríplice aliança"? Haja imbecilidade! Isso é desrespeito e menosprezo do rufião e das prostitutas de luxo para com os acompanhantes de menor importância.
Todo mundo quer saber de onde o alcoviteiro, quer dizer, o governador, caso reeleito, tirará dinheiro para dar às tantas rameiras políticas que abraçaram sua candidatura. É certo que a promiscuidade entre o governador Luiz Henrique, se reconduzido ao cargo, e essa leva de politiqueiros bandidos custará caro ao povo barriga-verde. Para satisfazer a ganância de todos os abutres políticos - incluso os nanicos derrotados que, por uma vaguinha no covil, aderiram à patota de LHS no segundo turno - desse ajuntamento espúrio e sustentar o bordel do governo de Santa Catarina, o assalto aos cofres públicos terá que ser incomensurável. Mas gostaríamos que a roubalheira não ocorresse e que não fosse necessário mais um processo de impeachment de um governador do PMDB. Caso isso volte a acontecer, quem sofrerá as conseqüências será todo o povo catarinense. Infelizmente, é sobretudo com os votos do eleitores apedeutas que os politicalhos são eleitos e reeleitos.
Os cidadãos barrigas-verdes devem lembrar-se que na eleição passada Luiz Henrique elegeu-se governador com apoios de Luiz Inácio Lula da Silva e de José Fritsch (PT) no segundo turno. Depois das eleições, desconsiderando os votos dos eleitores petistas, o governador deixou o PT catarinense a ver navios. E nestas eleições o governador ingrato tampouco retribui a Lula da Silva o apoio recebido. Dado que, devido à tal da tríplice aliança, que nenhuma pessoa sensata consegue entender, o governador emedebista traidor está fazendo campanha para o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Em geral do político ladrão esperar o quê? Mentiras, corrupção, roubalheira, falta de ética. Se reeleito, o governador Luiz Henrique meterá o pé na bunda dos pefelistas, dos tucanos e dos demais apoiadores, como fez com os petistas após a eleição passada? Não é nessa gentalha que devemos confiar.
É bom lembrar ainda aos eleitores petistas que apesar de o PT ter candidato ao governo de Santa Catarina (Fritsch) e à Presidência da República (Lula) nestas eleições, o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, ainda antes de começar a campanha do primeiro turno já declarou apoio a Luiz Henrique, que está com o tucano Alckmin. Existem comentários de que Morastoni estaria trocando de partido. Ele iria para o PMDB? Isso se concretizando, estaria ele traindo todos aqueles eleitores que votaram nele várias vezes, que fizeram-no vereador, deputado estadual e prefeito de Itajaí. Pelo visto, o prefeito vermelhinho seria a mais nova prostituta política catarinense.
Devemos recordar também que Luiz Henrique elegeu-se governador malhando as oligarquias, da qual faz parte, segundo ele mesmo, os seus atuais parceiros do PFL. Como se explica Luiz Henrique ter se ajuntado agora com essa "raça" que não prestava? Quanto o governador LHS estaria pagando para o cacique sem-vergonha do PFL - que escreve artigo em jornal de circulação nacional cobrando a origem do R$ 1,7 milhão do dossiê sobre a Máfia dos Sanguessugas, surgida durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) -, ficar calado e ajudar a acobertar a origem e o destino da fortuna astronômica de R$ 2 milhões em dinheiro vivo apreendida recentemente pela Polícia Federal com Aldo Hey Neto, então assessor da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina? Pelo jeito, de uma eleição para outra, os demônios teriam virado santos.
A aliança de politicalhos por toda Santa Catarina esperava eleger facilmente Luiz Henrique no primeiro turno, mas não logrou êxito. Isso mostra que o eleitor catarinense não é tão alienado nem tão bobo quanto eles pensam. Os eleitores espertos sabem que os politiqueiros safados querem o poder a qualquer custo. Depois, o povo que se exploda! O eleitor que detesta enganação, que é contra a corrupção, que não comunga com a conduta dos políticos fisiologistas salafrários que se vendem por dinheiro e por cargos para si e para os seus, haverá de condenar à derrota esse ajuntamento de indivíduos oportunistas sem caráter. Pense direito e veja em que tipo de gente você poderá estar votando.
Você, eleitor sério, quer que o palácio do governo do Estado seja um valhacouto de prostitutas políticas vadias? A você, eleitor honesto, essa gentalha vai continuar enganando? Caro Eleitor! Pense bem antes de decidir em quem votar. Há que se optar pelo melhor administrador, por aquele que tem mais condições de comandar direito o nosso Estado nos próximos quatro anos. Cabe, enfim, ao eleitorado barriga-verde decidir por um futuro melhor para todos nós, escolhendo corretamente o novo governador de Santa Catarina. E todo eleitor, com sabedoria e consciência, haverá de votar certo no dia 29 de outubro.
Nelson Heinzen,
Itajaí - SC.
[DL, 31/10/2006, p. T32]

domingo, outubro 15, 2006

Debate Alckmin X Lula

Pelas regras do primeiro debate presidencial do segundo turno destas eleições, realizado pela TV Bandeirantes, em 8 de outubro, com a participação de Geraldo Alckmin (PSDB) e Luíz Inácio Lula da Silva (PT), os candidatos tinham 45 segundos para fazer suas perguntas ao adversário.
O mediador Ricardo Boechat lembrava toda vez ao presidenciável questionante que o tempo para a pergunta era de 45 segundos. Assim, entre essas repetições e explicações das regras do debate a cada bloco, o número 45 foi pronunciado pelo mediador ou mostrado escrito no vídeo pelo menos 24 vezes.
Terá sido mera coincidência, ou a determinação desse tempo de 45 segundos teria algum propósito escuso? Por que o tempo da pergunta não poderia ter sido, por exemplo, de 44, de 46 ou de 55 segundos? Vale lembrar que, apesar da matreirice da cadeira vazia, no debate realizado pela TV Globo, na antevéspera do primeiro turno das eleições deste ano, o tempo para perguntas feitas para candidato à Presidência presente era de um minuto e, para o ausente (?), de 40 segundos.
Para que não paire suspeição sobre os organizadores, as regras de debates políticos não devem conter números coincidentes com o de nenhum candidato concorrente.
A política deve ser tratada com seriedade também pela mídia, se fazendo obrigatória a imparcialidade de quem organiza debates.
Nelson Heinzen,
Itajaí - SC.
[AN, 11/10/2006, p. A2]

sexta-feira, setembro 29, 2006

Política Nojenta do Bicho

Quem anda por toda Santa Catarina observa que a organização criminosa do bicho está disseminada estado afora. O jogo do bicho cresce em todas as regiões do estado catarinense. A contravenção aumenta porque o grupo do bicho tem espalhado cada vez mais pontos por todo o território barriga-verde. O incremento da criminalidade é, entre outros motivos, conseqüência da descentralização do bicho por toda Santa Catarina. Há que se interromper o avanço do bicho pelo estado inteiro. É preciso entender que o bicho causa prejuízo a todos. Se faz necessário intensificar o combate ao jogo do bicho. A polícia deve acabar com o problema do jogo do bicho por toda Santa Catarina.
O crime organizado do bicho também opera na política catarinense. Em todas as regiões do estado encontram-se instalados elementos da camarilha do bicho. O grupo do bicho aplica dinheiro do contrabando, do tráfico, da contravenção e de outros negócios criminosos na política. Por toda Santa Catarina tem bandido do bicho atuando na política. Entre uma eleição e outra, muitos delinqüentes do bicho trocam de quadrilha. Os atos criminosos do bando do bicho intensificam-se em período eleitoral. O grupo do bicho também utiliza dinheiro da sonegação, da evasão, da corrupção, do desvio de verbas e de outras falcatruas nas eleições. Esteja certo de que a facção criminosa do bicho é nociva para toda a sociedade barriga-verde. O destino da população catarinense não pode ficar nas mãos do banditismo político do bicho. A polícia deve investigar seriamente a bandidagem, agir com rigor e desbaratar a quadrilha do bicho por toda Santa Catarina.
A organização criminosa do bicho quer uma polícia sucateada, despreparada, sem recursos para caçar bandidos, especialmente os que atuam na política. A certeza da impunidade faz com que a patota do bicho aja livremente, despudoradamente, sistematicamente roubando o dinheiro do povo catarinense. Apesar de tanto banditismo na política, muita genta ainda acredita nas falácias dos quadrilheiros do bicho. Os cidadãos corretos não devem querer a quadrilha do bicho na sua região, na sua cidade, próximo da sua casa. Nenhuma pessoa séria deseja que a facção do bicho continue dominando a política catarinense. A política suja do grupo criminoso do bicho deve ser combatida. Se faz necessário conter a expansão da gangue do bicho pelos quatro cantos do Estado de Santa Catarina. A quadrilha do bicho tem que ser desmantelada e colocada na cadeia. Uma polícia independente, bem equipada e treinada e que agisse de forma descentralizada pegaria as irregularidades do grupo do bicho por toda Santa Catarina.
O crime organizado do bicho quer sempre continuar dominando a política de Santa Catarina. Independentemente de desavenças anteriores, várias quadrilhas do bicho se unem para fortalecer-se e poder derrotar os concorrentes. O grupo criminoso do bicho não tem ética e não está preocupado com o bem-estar do povo, só quer aumentar o seu poder e roubar o dinheiro público. Estamos vendo uma política devastadora da quadrilha do bicho por toda Santa Catarina. Não devemos deixar que a máfia do bicho domine toda a população barriga-verde. O grupo criminoso do bicho não pode seguir imperando no Estado de Santa Catarina. Há que se destronar a quadrilha do bicho do estado catarinense. A "roubança" do bando do bicho não pode continuar. O banditismo político da turma do bicho tem que acabar. A polícia deve combater as ações criminosas da patota de malfeitores do bicho por toda Santa Catarina.
As pessoas de bem estão enojadas da politicagem da corja do bicho por toda Santa Catarina. Existe muita gente digna que quer ver banidos os vigaristas do bicho do território barriga-verde. Pense no que é melhor para o povo de toda Santa Catarina, não entre no jogo do grupo do bicho. A cambada do bicho deve ser derrotada pelos cidadãos honestos barrigas-verdes. Quem pensa direito não dá um voto de confiança à súcia do bicho. Precisamos defenestrar o bando deletério do bicho da política catarinense. Temos que acabar com a política nojenta da facção do bicho por toda Santa Catarina. Ou será que por toda Santa Catarina não tem um cidadão honesto contrário à quadrilha do bicho? A criminalidade praticada pelo grupo do bicho por toda Santa Catarina não é diferente do que acontece por todo o Brasil.
Nelson Heinzen,
Itajaí - SC.
[DL, 28/09/2006, p. T32]

Nota: “Por toda Santa Catarina” era o slogan da campanha da coligação de politicalhos e politiqueiros, corruptos e fisiologistas, que venceu as eleições em 2006. O governador do PMDB (ex-MDB) eleito à época já partiu para os quintos.