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quarta-feira, outubro 24, 2018

Justiça ética, responsável e transparente

Vemos como suspeita ou tendenciosa a campanha, que está sendo transmitida na televisão desde o primeiro turno, que diz: “...vire à direita. À direita, não. Vire à esquerda. Nem à direita, nem à esquerda. Siga pelo centro”.
Com certeza, não seria uma campanha clara de educação e informação sobre as eleições e para levar o eleitor à urna, nem muito menos de orientação para ele votar certo na urna eletrônica.
Apesar da massiva campanha eleitoreira, nenhum dos candidatos presidenciáveis do centro político logrou êxito – todos foram intensamente defenestrados pelos eleitores –, pois estão no segundo turno um candidato a Presidente da esquerda e outro da direita, ou melhor, da extrema-direita.
Entende-se (ou subentende-se) que “nem à direita, nem à esquerda” significa, no segundo turno presidencial, voto em branco ou nulo ou abstenção. Ou seja, se os eleitores, que votaram em outros presidenciáveis em 7 de outubro, não votarem em nenhum dos dois candidatos a Presidente no 28 de outubro, o que chegou em primeiro no primeiro turno será favorecido.
Ou vai dizer que os eleitores mais espertos (?) do Brasil não teriam consciência disso. Talvez alguns não mesmo. Afinal, eleitores desinformados e manipulados acreditam na propaganda suja e mentirosa de certos candidatos, principalmente na que é feita no submundo da internet e do whatsapp.
A Justiça Eleitoral deveria instruir e informar ao eleitorado sobre o cadastramento eleitoral e a importância do voto, além de orientá-lo de como proceder na urna eletrônica durante a votação.
E não interferir na decisão do voto do eleitor, induzindo-o a votar nesse ou naquele candidato, desse ou daquele partido, da direita ou da esquerda ou do centro. Ou, pior, incentivando o eleitor a votar em branco ou nulo ou a abster-se, como insinua, agora, no segundo turno, a campanha do “nem à direita, nem à esquerda”.
O Brasil não estaria vivendo essa situação desastrosa, sobretudo nestas eleições, se mais pessoas, principalmente magistrados, que poderiam decidir, influenciar e orientar positivamente a sociedade fossem corajosas. A covardia e a omissão beneficiam os delinquentes ou mais infratores.
Gostaríamos sempre de ver atitudes éticas, responsáveis e transparentes da Justiça Eleitoral catarinense e do Poder Judiciário nacional, especialmente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), que têm poder-dever de garantir a lisura do processo eleitoral.
Citamos, finalmente, uma frase positiva da campanha da Justiça Eleitoral: “Faça do seu voto consciente o caminho para um Brasil melhor”.
Portanto, eleitor, se assim o desejar, exerça o seu direito do voto. Pense bem e vote certo!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Censored text]

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