A imprensa futebolística falou repetidas vezes que, pela instabilidade e irregularidade dos favoritos ao título, as equipes participantes não estavam querendo conquistar o Campeonato Brasileiro de Futebol de 2020.
Por manter quase todos os jogadores da campanha extraordinária de 2019 – apenas dois dos titulares saíram, um zagueiro e um lateral (com os substitutos a defesa ficou mais vulnerável) –, o Flamengo era franco favorito ao título do Campeonato Brasileiro 2020. Mas o time carioca teve muita dificuldade para ganhar de novo a taça mais cobiçada e mais importante do futebol nacional.
O Flamengo, treinado pelo português Jorge Jesus (o Mister), sagrou-se campeão, ou melhor, heptacampeão brasileiro de futebol, em 2019, com uma campanha espetacular, terminando a competição com o recorde de 90 pontos e aproveitamento de 78,9%.
No entanto, na temporada de 2020, que terminou em 25 de fevereiro deste ano, o Flamengo, apesar de estar praticamente com a mesma equipe de futebolistas, conquistou o título da Série A do Campeonato Brasileiro mais pela incompetência dos adversários diretos do que por sua própria competência.
Prova disso, por exemplo, com a derrota para o São Paulo na trigésima oitava e última rodada, o Flamengo só foi campeão porque o Internacional empatou 0 x 0 (zero a zero) no Estádio Beira-Rio com o medíocre Corinthians, que ficou em décimo segundo lugar no campeonato – no primeiro turno, o Colorado havia perdido por 1 x 0 para o Coringão, do qual o Fla venceu nos dois jogos (5 x 1 e 2 x 1).
Os problemas de Covid-19 e a falta de torcida nos estádios, que afetaram todos os clubes de futebol, e as mudanças de treinadores (Jorge Jesus / Domènec Torrent / Rogério Ceni) não justificam alguns tropeços do Flamengo diante de times medianos ou pequenos.
Tropeços como a derrota desconcertante por 3 x 0 no Estádio Olímpico, em Goiânia, e o empate em 1 x 1 no Estádio Mário Filho (Maracanã), no Rio de Janeiro, com o Atlético Goianiense, e as duas derrotas, ambas por 2 x 0, para o Ceará, no Castelão e no Maracanã. O Flamengo ganhou só um dos doze pontos disputados contra estas duas equipes – devia ter somado no mínimo a metade. O Mengão compensou o prejuízo (pontos perdidos) com vitórias sobre times grandes que ficaram na parte intermediária da tabela de classificação.
Pelo menos o Flamengo não perdeu para nenhum dos times do Z4 (grupo dos quatro rebaixados para a Série B, classificados do 17º ao 20º lugares do campeonato); foram sete vitórias e um empate, conquistando 22 pontos de 24 possíveis, em oito jogos. Enquanto os principais concorrentes do time rubro-negro, que se classificaram no G4 (grupo dos quatro primeiros colocados), perderam jogos para times rebaixados: Atlético-MG (3), São Paulo (2) e Internacional (1); além de empates do Tricolor (3) e Inter (1).
Por isso, principalmente, o Galo (68 pontos) e o Tricolor do Morumbi (66 pontos), que venceram o Flamengo nos dois turnos do Brasileiro, perderam a chance de conquistar a taça do Nacional.
O Flamengo terminou a competição mais importante do Brasil como o ataque mais positivo: 68 gols marcados. Se o sistema ofensivo do time da Gávea funcionou razoavelmente bem, o setor defensivo deixou muito a desejar. A defesa flamenguista foi uma das mais vazadas nos 38 jogos do Brasileirão Série A: 48 gols sofridos.
O Fla tomou gol(s) de todos os times da competição, exceto do Sport (o brocador colorado), 15º classificado do campeonato, ao qual derrotou por 3 x 0 nos dois jogos. O Rubro-Negro carioca levou mais gols do Bahia (6), 14º classificado, do qual venceu por 5 x 3 e 4 x 3, e do São Paulo (6) e Atlético-MG (5), os concorrentes diretos que o derrotaram nos jogos dos dois turnos, inclusive com duas goleadas.
Dos times favoritos ao título, Atlético Mineiro, São Paulo e Internacional estiveram na ponta da tabela por várias rodadas. Mas com derrotas para times inferiores, ambos os três (sic) perderam a liderança do campeonato. E o Flamengo, aos trancos e barrancos, crescia paulatinamente, até chegar à liderança com a vitória sobre o Inter, na penúltima rodada (37ª).
Com o empate em 2 x 2 no Beira-Rio no primeiro turno e a vitória por 2 x 1 no Maracanã no segundo, na 37ª rodada, o Flamengo obteve três pontos de vantagem (4 - 1) diante do Internacional, que foram fundamentais para o time Mais Querido do Brasil conquistar o Campeonato Brasileiro.
A melhora de rendimento do Flamengo e a queda de desempenho do Internacional, na reta final do campeonato – nos últimos cinco jogos (34ª à 38ª rodada), o Rubro-Negro ganhou dez pontos e o Colorado, apenas cinco (a derrota em casa para o Sport, na 35ª rodada, foi fatal para a perda do título) –, fizeram a diferença para definir o campeão.
Então não foi a arbitragem de campo nem o VAR (Video Assistant Referee, árbitro de vídeo) que ajudou ou prejudicou o Fla e o Inter. Crítica e reclamação de árbitros é chororô de cartolas e torcedores de clubes que não lograram êxito.
O time que perde "jogos de seis pontos", frente a concorrentes diretos, geralmente não ganha o campeonato. Que o diga o Inter. Contudo, mesmo com quatro derrotas para São Paulo (4 x 1 e 2 x 1) e Atlético-MG (1 x 0 e 4 x 0) – após as duas goleadas consecutivas sofridas no meio do campeonato, nas rodadas 19ª e 20ª, o técnico espanhol Domènec foi demitido –, o Flamengo foi campeão, com 71 pontos (62,3%), um ponto a mais que o vice-campeão Internacional, que ficou com 70 pontos (61,4%).
Com a conquista do Brasileirão 2020, o Flamengo tornou-se o primeiro e único time octacampeão brasileiro (1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020). E a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou o oitavo título do Mengo no principal torneio de futebol nacional.
Mas falta ainda a CBF entregar a Taça das Bolinhas para o Clube de Regatas do Flamengo, o legítimo Campeão Brasileiro de 1987. Reiteramos a frase-título do texto publicado no Diarinho (3.maio.2010): A Taça das Bolinhas é do Flamengo!
O Mengão campeão teve nove representantes na seleção da Série A do Brasileirão 2019. Com uma campanha de altos e baixos, mesmo com a permanência de sete daqueles jogadores selecionados no time do Flamengo, desta vez apenas dois entraram na lista dos onze melhores do Campeonato 2020. Isso mostra a queda de desempenho e rendimento dos atletas rubro-negros na última temporada. Se a pandemia do novo Coronavírus prejudicou a equipe flamenguista, também prejudicou os outros times.
O time do Flamengo bicampeão brasileiro 2019/2020 não se equipara ao esquadrão Campeão Mundial de 1981, o título mais notável do maior clube brasileiro. O time do Zico e Cia., no conjunto do elenco e individualmente, era melhor e mais qualificado que o plantel atual da agremiação mais popular do Brasil. Hoje, os melhores jogadores brasileiros jogam no exterior.
O Brasileirão de Futebol 2020 foi um campeonato atípico por causa da pandemia mundial de Coronavírus. Devido à catástrofe da pandemia virótica talvez o campeonato não devesse ter acontecido. Mas é o futebol, mesmo sem torcida nos estádios, que ainda traz alegria para o povo. Apesar dos problemas de Covid-19 e dos tropeços inesperados, o Flamengo mais uma vez saiu campeão do campeonato nacional mais disputado do mundo.
A conquista do octacampeonato do Flamengo no Brasileirão foi sem graça, devido à pandemia e à ausência de torcida nos estádios e pela derrota sofrida para o rival São Paulo na última rodada (38ª), por falhas recorrentes do goleiro e da defesa, que poderia ter custado o título caso o Internacional tivesse vencido o Corinthians na rodada final – no primeiro turno, o rubro-negro já havia perdido por 4 x 1 para os são-paulinos, por falhas inaceitáveis do goleiro e o time todo.
Que seja assim, desse jeito mesmo, sofrido e emocionante, até o apito final da competição, igual como na conquista de 2009 (hexacampeão). Porque vai ser muito difícil repetir a campanha colossal do Flamengo de 2019 (heptacampeão). Erguendo o troféu campeão, mesmo que o time em campo maltrate o coração, os adeptos flamenguistas ficam com a alma feliz.
Mesmo com derrotas e empates fora dos prognósticos, o Flamengo venceu o Campeonato Brasileiro 2020 por seu desempenho e porque Atlético Mineiro, São Paulo e Internacional vacilaram e tropeçaram demais. Se os disputantes diretos tropeçam mais que o Mengo é título garantido para os flamenguistas. E a Nação Rubro-Negra comemora e festeja no Brasil inteiro e no mundo todo. Neste ano, moderadamente ou muito pouco, por causa da maldita pandemia.
Por isso tudo, favorecido pela incompetência dos seus adversários diretos de manter a liderança da competição até o fim, mesmo jogando um futebol bem abaixo do apresentado na edição anterior, ainda assim o Mengão fez por merecer o oitavo troféu do Campeonato Brasileiro de Futebol. Na luta e na raça, com ou sem graça, o Flamengo é octacampeão!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Not published by the press]
Por manter quase todos os jogadores da campanha extraordinária de 2019 – apenas dois dos titulares saíram, um zagueiro e um lateral (com os substitutos a defesa ficou mais vulnerável) –, o Flamengo era franco favorito ao título do Campeonato Brasileiro 2020. Mas o time carioca teve muita dificuldade para ganhar de novo a taça mais cobiçada e mais importante do futebol nacional.
O Flamengo, treinado pelo português Jorge Jesus (o Mister), sagrou-se campeão, ou melhor, heptacampeão brasileiro de futebol, em 2019, com uma campanha espetacular, terminando a competição com o recorde de 90 pontos e aproveitamento de 78,9%.
No entanto, na temporada de 2020, que terminou em 25 de fevereiro deste ano, o Flamengo, apesar de estar praticamente com a mesma equipe de futebolistas, conquistou o título da Série A do Campeonato Brasileiro mais pela incompetência dos adversários diretos do que por sua própria competência.
Prova disso, por exemplo, com a derrota para o São Paulo na trigésima oitava e última rodada, o Flamengo só foi campeão porque o Internacional empatou 0 x 0 (zero a zero) no Estádio Beira-Rio com o medíocre Corinthians, que ficou em décimo segundo lugar no campeonato – no primeiro turno, o Colorado havia perdido por 1 x 0 para o Coringão, do qual o Fla venceu nos dois jogos (5 x 1 e 2 x 1).
Os problemas de Covid-19 e a falta de torcida nos estádios, que afetaram todos os clubes de futebol, e as mudanças de treinadores (Jorge Jesus / Domènec Torrent / Rogério Ceni) não justificam alguns tropeços do Flamengo diante de times medianos ou pequenos.
Tropeços como a derrota desconcertante por 3 x 0 no Estádio Olímpico, em Goiânia, e o empate em 1 x 1 no Estádio Mário Filho (Maracanã), no Rio de Janeiro, com o Atlético Goianiense, e as duas derrotas, ambas por 2 x 0, para o Ceará, no Castelão e no Maracanã. O Flamengo ganhou só um dos doze pontos disputados contra estas duas equipes – devia ter somado no mínimo a metade. O Mengão compensou o prejuízo (pontos perdidos) com vitórias sobre times grandes que ficaram na parte intermediária da tabela de classificação.
Pelo menos o Flamengo não perdeu para nenhum dos times do Z4 (grupo dos quatro rebaixados para a Série B, classificados do 17º ao 20º lugares do campeonato); foram sete vitórias e um empate, conquistando 22 pontos de 24 possíveis, em oito jogos. Enquanto os principais concorrentes do time rubro-negro, que se classificaram no G4 (grupo dos quatro primeiros colocados), perderam jogos para times rebaixados: Atlético-MG (3), São Paulo (2) e Internacional (1); além de empates do Tricolor (3) e Inter (1).
Por isso, principalmente, o Galo (68 pontos) e o Tricolor do Morumbi (66 pontos), que venceram o Flamengo nos dois turnos do Brasileiro, perderam a chance de conquistar a taça do Nacional.
O Flamengo terminou a competição mais importante do Brasil como o ataque mais positivo: 68 gols marcados. Se o sistema ofensivo do time da Gávea funcionou razoavelmente bem, o setor defensivo deixou muito a desejar. A defesa flamenguista foi uma das mais vazadas nos 38 jogos do Brasileirão Série A: 48 gols sofridos.
O Fla tomou gol(s) de todos os times da competição, exceto do Sport (o brocador colorado), 15º classificado do campeonato, ao qual derrotou por 3 x 0 nos dois jogos. O Rubro-Negro carioca levou mais gols do Bahia (6), 14º classificado, do qual venceu por 5 x 3 e 4 x 3, e do São Paulo (6) e Atlético-MG (5), os concorrentes diretos que o derrotaram nos jogos dos dois turnos, inclusive com duas goleadas.
Dos times favoritos ao título, Atlético Mineiro, São Paulo e Internacional estiveram na ponta da tabela por várias rodadas. Mas com derrotas para times inferiores, ambos os três (sic) perderam a liderança do campeonato. E o Flamengo, aos trancos e barrancos, crescia paulatinamente, até chegar à liderança com a vitória sobre o Inter, na penúltima rodada (37ª).
Com o empate em 2 x 2 no Beira-Rio no primeiro turno e a vitória por 2 x 1 no Maracanã no segundo, na 37ª rodada, o Flamengo obteve três pontos de vantagem (4 - 1) diante do Internacional, que foram fundamentais para o time Mais Querido do Brasil conquistar o Campeonato Brasileiro.
A melhora de rendimento do Flamengo e a queda de desempenho do Internacional, na reta final do campeonato – nos últimos cinco jogos (34ª à 38ª rodada), o Rubro-Negro ganhou dez pontos e o Colorado, apenas cinco (a derrota em casa para o Sport, na 35ª rodada, foi fatal para a perda do título) –, fizeram a diferença para definir o campeão.
Então não foi a arbitragem de campo nem o VAR (Video Assistant Referee, árbitro de vídeo) que ajudou ou prejudicou o Fla e o Inter. Crítica e reclamação de árbitros é chororô de cartolas e torcedores de clubes que não lograram êxito.
O time que perde "jogos de seis pontos", frente a concorrentes diretos, geralmente não ganha o campeonato. Que o diga o Inter. Contudo, mesmo com quatro derrotas para São Paulo (4 x 1 e 2 x 1) e Atlético-MG (1 x 0 e 4 x 0) – após as duas goleadas consecutivas sofridas no meio do campeonato, nas rodadas 19ª e 20ª, o técnico espanhol Domènec foi demitido –, o Flamengo foi campeão, com 71 pontos (62,3%), um ponto a mais que o vice-campeão Internacional, que ficou com 70 pontos (61,4%).
Com a conquista do Brasileirão 2020, o Flamengo tornou-se o primeiro e único time octacampeão brasileiro (1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020). E a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou o oitavo título do Mengo no principal torneio de futebol nacional.
Mas falta ainda a CBF entregar a Taça das Bolinhas para o Clube de Regatas do Flamengo, o legítimo Campeão Brasileiro de 1987. Reiteramos a frase-título do texto publicado no Diarinho (3.maio.2010): A Taça das Bolinhas é do Flamengo!
O Mengão campeão teve nove representantes na seleção da Série A do Brasileirão 2019. Com uma campanha de altos e baixos, mesmo com a permanência de sete daqueles jogadores selecionados no time do Flamengo, desta vez apenas dois entraram na lista dos onze melhores do Campeonato 2020. Isso mostra a queda de desempenho e rendimento dos atletas rubro-negros na última temporada. Se a pandemia do novo Coronavírus prejudicou a equipe flamenguista, também prejudicou os outros times.
O time do Flamengo bicampeão brasileiro 2019/2020 não se equipara ao esquadrão Campeão Mundial de 1981, o título mais notável do maior clube brasileiro. O time do Zico e Cia., no conjunto do elenco e individualmente, era melhor e mais qualificado que o plantel atual da agremiação mais popular do Brasil. Hoje, os melhores jogadores brasileiros jogam no exterior.
O Brasileirão de Futebol 2020 foi um campeonato atípico por causa da pandemia mundial de Coronavírus. Devido à catástrofe da pandemia virótica talvez o campeonato não devesse ter acontecido. Mas é o futebol, mesmo sem torcida nos estádios, que ainda traz alegria para o povo. Apesar dos problemas de Covid-19 e dos tropeços inesperados, o Flamengo mais uma vez saiu campeão do campeonato nacional mais disputado do mundo.
A conquista do octacampeonato do Flamengo no Brasileirão foi sem graça, devido à pandemia e à ausência de torcida nos estádios e pela derrota sofrida para o rival São Paulo na última rodada (38ª), por falhas recorrentes do goleiro e da defesa, que poderia ter custado o título caso o Internacional tivesse vencido o Corinthians na rodada final – no primeiro turno, o rubro-negro já havia perdido por 4 x 1 para os são-paulinos, por falhas inaceitáveis do goleiro e o time todo.
Que seja assim, desse jeito mesmo, sofrido e emocionante, até o apito final da competição, igual como na conquista de 2009 (hexacampeão). Porque vai ser muito difícil repetir a campanha colossal do Flamengo de 2019 (heptacampeão). Erguendo o troféu campeão, mesmo que o time em campo maltrate o coração, os adeptos flamenguistas ficam com a alma feliz.
Mesmo com derrotas e empates fora dos prognósticos, o Flamengo venceu o Campeonato Brasileiro 2020 por seu desempenho e porque Atlético Mineiro, São Paulo e Internacional vacilaram e tropeçaram demais. Se os disputantes diretos tropeçam mais que o Mengo é título garantido para os flamenguistas. E a Nação Rubro-Negra comemora e festeja no Brasil inteiro e no mundo todo. Neste ano, moderadamente ou muito pouco, por causa da maldita pandemia.
Por isso tudo, favorecido pela incompetência dos seus adversários diretos de manter a liderança da competição até o fim, mesmo jogando um futebol bem abaixo do apresentado na edição anterior, ainda assim o Mengão fez por merecer o oitavo troféu do Campeonato Brasileiro de Futebol. Na luta e na raça, com ou sem graça, o Flamengo é octacampeão!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Not published by the press]