O agitador amalucado, Bolsonaro, é o principal e maior responsável pela baderna dos fascistas bolsonaristas – que se iniciou ainda no domingo (30/10), à noite, imediatamente após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar que o vencedor do pleito presidencial era Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –, que bloquearam rodovias federais, estaduais e vias urbanas por todo o Brasil, com apoio de alguns policiais federais, militares e civis e guardas municipais – que deveriam ser exonerados sumariamente por justa causa.
A democracia pressupõe e estabelece a convivência respeitosa e pacífica entre os pares e opostos. E na política deveria haver a disputa entre adversários, e não entre inimigos mortais.
Quem perde a disputa eletiva deveria aceitar o resultado das urnas, e se preparar para ganhar nas próximas eleições. É assim que é, e deve ser, na Democracia.
Mas os bolsonaristas fascistas querem o golpe, civil ou militar, e a desordem e regresso. Querem a ditadura, o regime que assassinou, torturou, estuprou e matou muita gente, que pensava diferente e era contra o autoritarismo e a repressão.
Infelizmente, existem os dois extremos radicais do espectro político, de esquerda e de direita, com políticos que têm algumas ideias aceitáveis e outras tantas (ou mais) reprováveis e inaceitáveis. E no entremeio também há políticos radicais.
Um imbecil como o marginal Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG) – que não representa todo o PSDB –, que não aceitou a derrota e, juntamente com os comparsas, incluindo o presidiário Eduardo Cosentino da Cunha (PTB-RJ), então presidente da Câmara dos Deputados, partiu para a ignorância política, cujas ações culminaram no golpe (impeachment, sem crime, tanto que ela foi inocentada) da presidente Dilma Rousseff (PT).
Outro imbecil como o desvairado Bolsonaro – o pistoleiro criminoso que fez a campanha de 2018 empunhando e imitando arma, inclusive com criança (filha de pais irresponsáveis) no colo –, que queria dar um golpe de Estado, com apoio do Exército (que recuou), e resolver as coisas através da violência, e que também recusou-se a aceitar, de imediato, a derrota nas urnas eletrônicas mais confiáveis do mundo.
E a maioria da grande imprensa e das elites naturalizou (normalizou) a conduta violenta do bandido e criminoso Bolsonaro, um deputado desclassificado, desqualificado, despreparado, desatinado, descomedido, desastrado, que não apresentou e não teve um projeto sequer aprovado que fosse favorável ao povo brasileiro, na Câmara dos Deputados, em 28 anos de mandato como deputado federal (1991 - 2019).
O capitão reformado da extrema-direita, subversivo e inconsequente, Bolsonaro, fez um discursinho ridículo (falando merda, como sempre), de dois minutos, sem reconhecer a derrota, dois dias depois do segundo turno (1/11), após sofrer pressão de tudo quanto é lado. Deveria tê-lo feito minutos após o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, anunciar Lula eleito presidente da República nas Eleições 2022.
Se o presidente imbecil, Bolsonaro, tivesse feito, naquela hora, um pronunciamento reconhecendo a derrota e a lisura das eleições presidenciais, teria evitado ou minimizado, em muito, a baderna dos criminosos bolsonaristas e dos indivíduos alienados e desinformados que participaram da arruaça nas vias públicas, estes, sem noção alguma do motivo da balbúrdia.
E o agora (?) pato manco, Bolsonaro – o corruto mais corrupto (não só das rachadinhas) do Brasil em todos os tempos –, teve que fazer um novo pronunciamento, no dia seguinte (2/11), implorando, acabrunhado, para os seus seguidores e apoiadores (arruaceiros e desordeiros) desobstruírem as rodovias federais.
Apesar dos prejuízos econômicos causados ao Brasil e dos transtornos para milhares de pessoas que ficaram trancadas na estrada, no sol e na chuva, dias e noites, sem água, sem comida, sem remédio, sem um lugar próprio para as necessidades fisiológicas, que os terroristas bolsonaristas – idiotas em sua maioria, que não sabem o significado e o valor da bandeira da Pátria – causaram aos brasileiros e brasileiras de bem, que tiveram cerceado o seu direito de ir e vir, ainda havia bloqueios em rodovias federais na noite de quinta-feira (3/11).
Isso, ainda, depois de muita pressão que o imbecil e aloprado Bolsonaro sofreu, de políticos, inclusive dos que o apoiam (ou apoiavam, muitos já o abandonaram) desde as eleições de 2018, da imprensa nacional e internacional, de autoridades e governos estrangeiros.
Acabou a tinta da caneta bic cristal do presidente vagabundo e violento. O aspirante de ditador não dita mais nada. É um bala morta. E o tutelado Bolsonaro já não ditava antes, quem mandava era o Centrão.
O Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil e mandachuva do Centrão, e um milico subalterno – um ministro general ser mandado por um capitão desqualificado é o cúmulo do absurdo! – são os responsáveis pela transição com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Se Luiz Inácio da Silva (nome original), o Lula, tivesse sido derrotado e o pessoal do PT e seus apoiadores fizessem a mesma coisa que os terroristas bolsonaristas fizeram, os policiais – coniventes e complacentes com aqueles criminosos baderneiros – iriam todos apoiá-los ou desceriam o cassetete no lombo deles, metralhariam com balas de borracha (e de chumbo), lançariam gás de pimenta, ainda na noite de 30 de outubro?
Não resta a menor dúvida de que, no dia seguinte (31 de outubro, segunda-feira), as rodovias estariam todas liberadas se os baderneiros fossem esquerdistas do PT – ou petralhas e comunistas, como os idiotas e imbecis costumam chamá-los.
O próximo governo da República não será um governo do PT (Partido dos Trabalhadores). Será um governo de coalisão dos quinze partidos que apoiaram Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
O presidente nacional do União Brasil (fusão entre DEM e PSL), Luciano Bivar, declarou que o seu partido não será oposição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. Bivar disse ainda que "o país tem uma dívida com a esquerda por ter resistido ao golpismo de Jair Bolsonaro (PL)".
Que bom seria se o termo União, dessa agremiação, representasse realmente a união de forças dos políticos vencedores das eleições e dos que não lograram êxito na disputa presidencial, para recuperar e reconstruir o nosso País, a Pátria verde-amarela de nós todos, que foi desgraçado e desastrado pelos dois últimos governantes da República, o golpista Michel Temer e o propenso golpista Bolsonaro.
Vamos aguardar para ver se os babacas travestidos de patriotas, vestidos de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil, irão fazer vigília no Complexo Penitenciário da Papuda, situado na região administrativa do Jardim Botânico, no Distrito Federal, quando o ex-presidente e presidiário Bolsonaro lá estiver hospedado (enjaulado).
Lula apoiou o social-democrata Fernando Henrique Cardoso (FHC), e chegou a representá-lo em comícios, quando este foi candidato a senador pelo Estado de São Paulo, em 1978 – antes, portanto, da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), que ocorreu em 1980.
Agora, nestas eleições, FHC retribuiu o apoio ao candidato petista, bem como outros caciques da velha guarda (não o Aécinho do pó nem o traiçoeiro Bolsodória) do PSDB o apoiaram. Por isso e pela proximidade (não igualdade) ideológica, Geraldo Alckmin veio a ser o vice de Lula.
Lula não é de extrema-esquerda, nunca foi e nunca será. Bolsonaro é de extrema-direita, sempre foi e sempre será. Devemos lembrar, sempre, que toda unanimidade é burra. Viva a liberdade! Viva a democracia! Viva o Brasil!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (11/11/2022) - Clique aqui.]
A democracia pressupõe e estabelece a convivência respeitosa e pacífica entre os pares e opostos. E na política deveria haver a disputa entre adversários, e não entre inimigos mortais.
Quem perde a disputa eletiva deveria aceitar o resultado das urnas, e se preparar para ganhar nas próximas eleições. É assim que é, e deve ser, na Democracia.
Mas os bolsonaristas fascistas querem o golpe, civil ou militar, e a desordem e regresso. Querem a ditadura, o regime que assassinou, torturou, estuprou e matou muita gente, que pensava diferente e era contra o autoritarismo e a repressão.
Infelizmente, existem os dois extremos radicais do espectro político, de esquerda e de direita, com políticos que têm algumas ideias aceitáveis e outras tantas (ou mais) reprováveis e inaceitáveis. E no entremeio também há políticos radicais.
Um imbecil como o marginal Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG) – que não representa todo o PSDB –, que não aceitou a derrota e, juntamente com os comparsas, incluindo o presidiário Eduardo Cosentino da Cunha (PTB-RJ), então presidente da Câmara dos Deputados, partiu para a ignorância política, cujas ações culminaram no golpe (impeachment, sem crime, tanto que ela foi inocentada) da presidente Dilma Rousseff (PT).
Outro imbecil como o desvairado Bolsonaro – o pistoleiro criminoso que fez a campanha de 2018 empunhando e imitando arma, inclusive com criança (filha de pais irresponsáveis) no colo –, que queria dar um golpe de Estado, com apoio do Exército (que recuou), e resolver as coisas através da violência, e que também recusou-se a aceitar, de imediato, a derrota nas urnas eletrônicas mais confiáveis do mundo.
E a maioria da grande imprensa e das elites naturalizou (normalizou) a conduta violenta do bandido e criminoso Bolsonaro, um deputado desclassificado, desqualificado, despreparado, desatinado, descomedido, desastrado, que não apresentou e não teve um projeto sequer aprovado que fosse favorável ao povo brasileiro, na Câmara dos Deputados, em 28 anos de mandato como deputado federal (1991 - 2019).
O capitão reformado da extrema-direita, subversivo e inconsequente, Bolsonaro, fez um discursinho ridículo (falando merda, como sempre), de dois minutos, sem reconhecer a derrota, dois dias depois do segundo turno (1/11), após sofrer pressão de tudo quanto é lado. Deveria tê-lo feito minutos após o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, anunciar Lula eleito presidente da República nas Eleições 2022.
Se o presidente imbecil, Bolsonaro, tivesse feito, naquela hora, um pronunciamento reconhecendo a derrota e a lisura das eleições presidenciais, teria evitado ou minimizado, em muito, a baderna dos criminosos bolsonaristas e dos indivíduos alienados e desinformados que participaram da arruaça nas vias públicas, estes, sem noção alguma do motivo da balbúrdia.
E o agora (?) pato manco, Bolsonaro – o corruto mais corrupto (não só das rachadinhas) do Brasil em todos os tempos –, teve que fazer um novo pronunciamento, no dia seguinte (2/11), implorando, acabrunhado, para os seus seguidores e apoiadores (arruaceiros e desordeiros) desobstruírem as rodovias federais.
Apesar dos prejuízos econômicos causados ao Brasil e dos transtornos para milhares de pessoas que ficaram trancadas na estrada, no sol e na chuva, dias e noites, sem água, sem comida, sem remédio, sem um lugar próprio para as necessidades fisiológicas, que os terroristas bolsonaristas – idiotas em sua maioria, que não sabem o significado e o valor da bandeira da Pátria – causaram aos brasileiros e brasileiras de bem, que tiveram cerceado o seu direito de ir e vir, ainda havia bloqueios em rodovias federais na noite de quinta-feira (3/11).
Isso, ainda, depois de muita pressão que o imbecil e aloprado Bolsonaro sofreu, de políticos, inclusive dos que o apoiam (ou apoiavam, muitos já o abandonaram) desde as eleições de 2018, da imprensa nacional e internacional, de autoridades e governos estrangeiros.
Acabou a tinta da caneta bic cristal do presidente vagabundo e violento. O aspirante de ditador não dita mais nada. É um bala morta. E o tutelado Bolsonaro já não ditava antes, quem mandava era o Centrão.
O Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil e mandachuva do Centrão, e um milico subalterno – um ministro general ser mandado por um capitão desqualificado é o cúmulo do absurdo! – são os responsáveis pela transição com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Se Luiz Inácio da Silva (nome original), o Lula, tivesse sido derrotado e o pessoal do PT e seus apoiadores fizessem a mesma coisa que os terroristas bolsonaristas fizeram, os policiais – coniventes e complacentes com aqueles criminosos baderneiros – iriam todos apoiá-los ou desceriam o cassetete no lombo deles, metralhariam com balas de borracha (e de chumbo), lançariam gás de pimenta, ainda na noite de 30 de outubro?
Não resta a menor dúvida de que, no dia seguinte (31 de outubro, segunda-feira), as rodovias estariam todas liberadas se os baderneiros fossem esquerdistas do PT – ou petralhas e comunistas, como os idiotas e imbecis costumam chamá-los.
O próximo governo da República não será um governo do PT (Partido dos Trabalhadores). Será um governo de coalisão dos quinze partidos que apoiaram Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
O presidente nacional do União Brasil (fusão entre DEM e PSL), Luciano Bivar, declarou que o seu partido não será oposição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. Bivar disse ainda que "o país tem uma dívida com a esquerda por ter resistido ao golpismo de Jair Bolsonaro (PL)".
Que bom seria se o termo União, dessa agremiação, representasse realmente a união de forças dos políticos vencedores das eleições e dos que não lograram êxito na disputa presidencial, para recuperar e reconstruir o nosso País, a Pátria verde-amarela de nós todos, que foi desgraçado e desastrado pelos dois últimos governantes da República, o golpista Michel Temer e o propenso golpista Bolsonaro.
Vamos aguardar para ver se os babacas travestidos de patriotas, vestidos de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil, irão fazer vigília no Complexo Penitenciário da Papuda, situado na região administrativa do Jardim Botânico, no Distrito Federal, quando o ex-presidente e presidiário Bolsonaro lá estiver hospedado (enjaulado).
Lula apoiou o social-democrata Fernando Henrique Cardoso (FHC), e chegou a representá-lo em comícios, quando este foi candidato a senador pelo Estado de São Paulo, em 1978 – antes, portanto, da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), que ocorreu em 1980.
Agora, nestas eleições, FHC retribuiu o apoio ao candidato petista, bem como outros caciques da velha guarda (não o Aécinho do pó nem o traiçoeiro Bolsodória) do PSDB o apoiaram. Por isso e pela proximidade (não igualdade) ideológica, Geraldo Alckmin veio a ser o vice de Lula.
Lula não é de extrema-esquerda, nunca foi e nunca será. Bolsonaro é de extrema-direita, sempre foi e sempre será. Devemos lembrar, sempre, que toda unanimidade é burra. Viva a liberdade! Viva a democracia! Viva o Brasil!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (11/11/2022) - Clique aqui.]