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Quem toma a vacina da democracia não quer a doença da ditadura

Estamos diante das eleições mais relevantes desta era democrática no Brasil, se não de todos os tempos na história política brasileira. E...

sábado, dezembro 31, 2022

Que virada política sensacional!

A democracia escorraça o fascismo. O Homo Sapiens, progressista e democrata, destrona do poder o Boçal Onagro, fascista e escória do exército brasileiro. Derrotado nas eleições, esboroou-se o Maldito, Ignaro, Tonto, Ogro (mito), o idiota e imbecil maior do mundo.
A maioria dos apoiadores e eleitores do ex-presidente Bolsonaro – bolsonagro e bolsobesta, déspota e autoritário, marginal e delinquente, perverso e ordinário, canalha e viciado, covarde e mentiroso, larápio e intrujão, fujão e chorão (chupa mamadeira de piroca!) – são irracionais e abestalhados, ignorantes e palermas, fascistas e nazistas; e a maior parte do restante dos arrobados são abobados e abestados, otários e pacóvios, impatriotas e antidemocratas; e uns vinte e dois centos de indivíduos eleitores são alienados e bitolados, enganados e ludibriados, desinformados e manipulados; e umas treze dezenas de pessoas votantes são racionais e inteligentes, republicanas e democratas, socialistas e comunistas. Estes últimos estariam desligados e desatentos, no dia da eleição, para votar no capitão e capetão Bolsonagro, onagro e burro.
Chegou a hora de os manifestantes e terroristas, bolsonaristas e bolsonagros, reacionários e inconformados, alucinados e lunáticos – acampados em frente de quartéis e outras instalações militares –, desarmarem as barracas, ensacarem os troços, colocarem o rabo no meio das pernas e voltarem pra casinha.
Vão trabalhar cambada de manés, degenerados e deformados, baderneiros e desordeiros, vadios e malandros, similares ao ex-presidente Bolsonaro, extremista e fascista, bandido e criminoso, corrupto e ladrão, pistoleiro e terrorista, arruaceiro e desordeiro, vagabundo e vigarista, desgraçado e incompetente, psicopata e imbecil, que destruiu o Brasil e não fez nada, absolutamente nada de bom para o povo brasileiro, e que está indo embora agora para o quinto dos infernos, de onde nunca deveria ter saído. Bandido acima de tudo, diabo acima de todos.
Quem está bancando e sustentando os acampamentos subversivos e terroristas são empresários e fazendeiros, bolsonaristas e bolsotários, extremistas e golpistas, mandantes e cúmplices, bandidos e criminosos, corruptos e contrabandistas, contraventores e infratores, sonegadores e caloteiros, autoritários e arrogantes, canalhas e papudos, idiotas e imbecis, propagadores e atores de violência política.
E tem jornalistas e comentaristas políticos, alguns cabeça branca e pintada, na TV catarinense e nacional, que praticam o jornalismo e o comentarismo de latrina e esgoto, e que são extremistas e fascistas, direitopatas e golpistas, parciais e corrompidos, descarados e desonestos, desinformadores e manipuladores, falsos e hipócritas, mau-caráter e cara de pau (e de botox), idiotas e imbecis, defensores e puxa-sacos do ex-presidente Bolsonaro – bolsominion e bolsomico, miliciano e neonazista, necropolítico e necromacabro, sacripanta e sem-vergonha, negacionista e terraplanista, mentecapto e mitomaníaco, racista e machista, misógino e homofóbico, parvo e traste, pirangueiro e imbecil –, e seus seguidores e apoiadores, radicais e marginais, arruaceiros e vândalos, inclusive os acampados e amotinados, babacas e bobocas, abilolados e atoleimados, e os fazendeiros e empresários, antiprogressistas e antidemocratas, qualificados ainda com os demais adjetivos supracitados, que bancam e financiam estes, ilegal e criminosamente.
E a derrota da Seleção verde e amarela na Copa do Mundo do Qatar, com treinador-filósofo de araque e meia-boca e jogadores pernas de pau e bola murcha, bolsonaristas e bolsoidiotas, mercenários e neimarginais, simuladores e cai-cai, esnobes e boçais, estrelistas e vaidosos, perdulários e festeiros, decrépitos e mimados, foi a bareja do Croaciant (croissant) dos fascistoides, idiotoides e imbeciloides. Vão-se Catar! Que excitação e êxtase! Don't Cry for Me, Argentina! Messi boku (merci beaucoup)!
Estamos felizes da vida com a vitória da democracia sobre o extremismo golpista, ou seja, com a ressurreição da democracia e o destroço do fascismo! Bella, ciao! Bella, ciao! Ciao, ciao!
Acabou 2022. E 2023 chegou! Que virada de ano política (e futebolística) maravilhosa! A verdade venceu a mentira e as fakenews. Venceu a democracia! O Brasil renasceu! Amém, ao Brasil do futuro de esperança e democracia!
O ano de 2023 começa fraterno e venturoso, ensolarado e lindo, pela vitória da democracia e o restabelecimento da verdade!
Que virada política sensacional! Viva a queda do fascismo. Viva a ascensão da democracia! Viva o Brasil livre!
Feliz Ano Novo a todos os brasileiros e brasileiras de bem, que amam a democracia; e aos outros também.
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (31/12/2022) - Clique aqui.]

»»  Não precisaria ter bola de cristal para adivinhar (ou imaginar) que os bolsonaristas patridiotas e patriotários, irracionais e radicais, fascistas e terroristas, bandidos e criminosos, meliantes e bestas-feras, aloprados e incivilizados fizessem o que fizeram em Brasília, no oito de janeiro de 2023, quando invadiram as sedes dos três poderes – Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional e Palácio do Planalto – e depredaram o patrimônio público.

sábado, novembro 26, 2022

Fascismo não passará


[Publicado no jornal impresso Diarinho, 26 e 27/11/2022, p. 7]
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domingo, novembro 13, 2022

Democracia derrota fascismo


[Publicado no jornal impresso Diarinho, 12 e 13/11/2022, p. 11]
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sábado, novembro 12, 2022

Baderna dos bolsonaristas nas rodovias do Brasil

O agitador amalucado, Bolsonaro, é o principal e maior responsável pela baderna dos fascistas bolsonaristas – que se iniciou ainda no domingo (30/10), à noite, imediatamente após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar que o vencedor do pleito presidencial era Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –, que bloquearam rodovias federais, estaduais e vias urbanas por todo o Brasil, com apoio de alguns policiais federais, militares e civis e guardas municipais – que deveriam ser exonerados sumariamente por justa causa.
A democracia pressupõe e estabelece a convivência respeitosa e pacífica entre os pares e opostos. E na política deveria haver a disputa entre adversários, e não entre inimigos mortais.
Quem perde a disputa eletiva deveria aceitar o resultado das urnas, e se preparar para ganhar nas próximas eleições. É assim que é, e deve ser, na Democracia.
Mas os bolsonaristas fascistas querem o golpe, civil ou militar, e a desordem e regresso. Querem a ditadura, o regime que assassinou, torturou, estuprou e matou muita gente, que pensava diferente e era contra o autoritarismo e a repressão.
Infelizmente, existem os dois extremos radicais do espectro político, de esquerda e de direita, com políticos que têm algumas ideias aceitáveis e outras tantas (ou mais) reprováveis e inaceitáveis. E no entremeio também há políticos radicais.
Um imbecil como o marginal Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG) – que não representa todo o PSDB –, que não aceitou a derrota e, juntamente com os comparsas, incluindo o presidiário Eduardo Cosentino da Cunha (PTB-RJ), então presidente da Câmara dos Deputados, partiu para a ignorância política, cujas ações culminaram no golpe (impeachment, sem crime, tanto que ela foi inocentada) da presidente Dilma Rousseff (PT).
Outro imbecil como o desvairado Bolsonaro – o pistoleiro criminoso que fez a campanha de 2018 empunhando e imitando arma, inclusive com criança (filha de pais irresponsáveis) no colo –, que queria dar um golpe de Estado, com apoio do Exército (que recuou), e resolver as coisas através da violência, e que também recusou-se a aceitar, de imediato, a derrota nas urnas eletrônicas mais confiáveis do mundo.
E a maioria da grande imprensa e das elites naturalizou (normalizou) a conduta violenta do bandido e criminoso Bolsonaro, um deputado desclassificado, desqualificado, despreparado, desatinado, descomedido, desastrado, que não apresentou e não teve um projeto sequer aprovado que fosse favorável ao povo brasileiro, na Câmara dos Deputados, em 28 anos de mandato como deputado federal (1991 - 2019).
O capitão reformado da extrema-direita, subversivo e inconsequente, Bolsonaro, fez um discursinho ridículo (falando merda, como sempre), de dois minutos, sem reconhecer a derrota, dois dias depois do segundo turno (1/11), após sofrer pressão de tudo quanto é lado. Deveria tê-lo feito minutos após o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, anunciar Lula eleito presidente da República nas Eleições 2022.
Se o presidente imbecil, Bolsonaro, tivesse feito, naquela hora, um pronunciamento reconhecendo a derrota e a lisura das eleições presidenciais, teria evitado ou minimizado, em muito, a baderna dos criminosos bolsonaristas e dos indivíduos alienados e desinformados que participaram da arruaça nas vias públicas, estes, sem noção alguma do motivo da balbúrdia.
E o agora (?) pato manco, Bolsonaro – o corruto mais corrupto (não só das rachadinhas) do Brasil em todos os tempos –, teve que fazer um novo pronunciamento, no dia seguinte (2/11), implorando, acabrunhado, para os seus seguidores e apoiadores (arruaceiros e desordeiros) desobstruírem as rodovias federais.
Apesar dos prejuízos econômicos causados ao Brasil e dos transtornos para milhares de pessoas que ficaram trancadas na estrada, no sol e na chuva, dias e noites, sem água, sem comida, sem remédio, sem um lugar próprio para as necessidades fisiológicas, que os terroristas bolsonaristas – idiotas em sua maioria, que não sabem o significado e o valor da bandeira da Pátria – causaram aos brasileiros e brasileiras de bem, que tiveram cerceado o seu direito de ir e vir, ainda havia bloqueios em rodovias federais na noite de quinta-feira (3/11).
Isso, ainda, depois de muita pressão que o imbecil e aloprado Bolsonaro sofreu, de políticos, inclusive dos que o apoiam (ou apoiavam, muitos já o abandonaram) desde as eleições de 2018, da imprensa nacional e internacional, de autoridades e governos estrangeiros.
Acabou a tinta da caneta bic cristal do presidente vagabundo e violento. O aspirante de ditador não dita mais nada. É um bala morta. E o tutelado Bolsonaro já não ditava antes, quem mandava era o Centrão.
O Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil e mandachuva do Centrão, e um milico subalterno – um ministro general ser mandado por um capitão desqualificado é o cúmulo do absurdo! – são os responsáveis pela transição com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Se Luiz Inácio da Silva (nome original), o Lula, tivesse sido derrotado e o pessoal do PT e seus apoiadores fizessem a mesma coisa que os terroristas bolsonaristas fizeram, os policiais – coniventes e complacentes com aqueles criminosos baderneiros – iriam todos apoiá-los ou desceriam o cassetete no lombo deles, metralhariam com balas de borracha (e de chumbo), lançariam gás de pimenta, ainda na noite de 30 de outubro?
Não resta a menor dúvida de que, no dia seguinte (31 de outubro, segunda-feira), as rodovias estariam todas liberadas se os baderneiros fossem esquerdistas do PT – ou petralhas e comunistas, como os idiotas e imbecis costumam chamá-los.
O próximo governo da República não será um governo do PT (Partido dos Trabalhadores). Será um governo de coalisão dos quinze partidos que apoiaram Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
O presidente nacional do União Brasil (fusão entre DEM e PSL), Luciano Bivar, declarou que o seu partido não será oposição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. Bivar disse ainda que "o país tem uma dívida com a esquerda por ter resistido ao golpismo de Jair Bolsonaro (PL)".
Que bom seria se o termo União, dessa agremiação, representasse realmente a união de forças dos políticos vencedores das eleições e dos que não lograram êxito na disputa presidencial, para recuperar e reconstruir o nosso País, a Pátria verde-amarela de nós todos, que foi desgraçado e desastrado pelos dois últimos governantes da República, o golpista Michel Temer e o propenso golpista Bolsonaro.
Vamos aguardar para ver se os babacas travestidos de patriotas, vestidos de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil, irão fazer vigília no Complexo Penitenciário da Papuda, situado na região administrativa do Jardim Botânico, no Distrito Federal, quando o ex-presidente e presidiário Bolsonaro lá estiver hospedado (enjaulado).
Lula apoiou o social-democrata Fernando Henrique Cardoso (FHC), e chegou a representá-lo em comícios, quando este foi candidato a senador pelo Estado de São Paulo, em 1978 – antes, portanto, da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), que ocorreu em 1980.
Agora, nestas eleições, FHC retribuiu o apoio ao candidato petista, bem como outros caciques da velha guarda (não o Aécinho do pó nem o traiçoeiro Bolsodória) do PSDB o apoiaram. Por isso e pela proximidade (não igualdade) ideológica, Geraldo Alckmin veio a ser o vice de Lula.
Lula não é de extrema-esquerda, nunca foi e nunca será. Bolsonaro é de extrema-direita, sempre foi e sempre será. Devemos lembrar, sempre, que toda unanimidade é burra. Viva a liberdade! Viva a democracia! Viva o Brasil!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (11/11/2022) - Clique aqui.]

quarta-feira, novembro 02, 2022

O Grande Dia chegou!


[Publicado no jornal impresso Diarinho, 01/11/2022, p. 7]
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sábado, outubro 29, 2022

Uma escolha muito fácil (2)


[Publicado no jornal impresso Diarinho, 29 e 30/10/2022, p. t8]
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Não queremos viver numa pátria dominada pela bandidagem

Quem lê os textos políticos que escrevemos desde a época das eleições de 1989 – as primeiras eleições presidenciais democráticas após o fim do regime ditatorial no Brasil –, percebe claramente que somos contra determinado candidato a presidente da República e, obviamente, favoráveis a outro, ainda que possa não ser o destinatário ideal do nosso voto.
Lembramos que o voto é secreto. E você, eleitor, não deve satisfação e não precisa dizer pra ninguém – nem ao cônjuge, nem ao companheiro, nem ao namorado, nem ao familiar, nem ao amigo, nem ao chefe, nem ao patrão, nem a quem quer que seja – em quem votou no primeiro turno nem em quem votará no segundo, principalmente se decidires mudar o voto.
Na sequência do texto, introduzimos, em alguns pontos, trechos da conversa com uma leitora de nossos escritos – que aqui a chamaremos pelo nome fictício de Istela, a qual, por suas palavras, inspirou-nos a redigir estas mal traçadas linhas.
Você, Istela, ao ler o texto intitulado "Quem toma a vacina da democracia não quer a doença da ditadura" – o primeiro de três artigos que escrevemos no mês de setembro próximo passado –, ficou sabendo que este politizado e semiletrado escrevinhador nunca antes na vida havia votado para presidente da República (a primeira vez foi agora, em 2 de outubro).
Você, Istela, é uma pessoa inteligente e estudiosa – que tem defeitos, como todo mundo tem (até o papa), sem exceção –, que lê e procura informar-se sobre variados assuntos, o que muitas pessoas, que preferem o submundo de fakenews e mentiras e de besteiras e bobiças das redes sociais e do WhatsApp, não fazem, inclusive indivíduos formados na universidade.
Você, Istela, falou que trabalha em uma escola pública muito bem conceituada, onde estudam filhos de ex-prefeitos, políticos e pessoas com condições financeiras, que acreditam no serviço público de qualidade. Você, Istela, não citou e tanto faz se a tua escola seja municipal, estadual ou federal. Quiséramos que todas as escolas do Brasil fossem assim, com ensino de excelência.
Entretanto, na contramão da evolução e do progresso, assim como acontece na saúde e em outros serviços públicos que deixam a desejar (sabemos do drama de pessoas que precisam do INSS), a educação pública vem sendo depreciada e sucateada, com cortes drásticos de verbas pelos dois últimos governos da República, ambos, desgraçados e desastrosos.
Nos últimos anos, a situação da educação, tal como se verifica em outros setores governamentais, piorou muito no Brasil governado por um temeroso golpista e pelo sucessor fascista, negacionista, mentiroso, incompetente e irresponsável.
Com cada vez mais escolas e universidades privadas – privatização seria bom para os ricos, não para os pobres –, aumenta a desigualdade no ensino e na educação da população brasileira e, por consequência, amplia a concentração da renda nas mãos de uns poucos privilegiados, sobretudo das classes abastadas e das elites.
Para que o filho do rico também seja ou permaneça rico, ele estuda na escola particular (privada), no Brasil e no exterior, paga com dinheiro tirado (ou roubado) de todos os cidadãos brasileiros e brasileiras, ricos e pobres.
A Lei de Cotas não seria a melhor solução para a democratização do ensino no Brasil. Todos os cidadãos estudantes, brancos e pretos, ricos e pobres, deveriam estudar, em igualdade de condições, numa escola pública de qualidade.
Apesar das dificuldades por que passamos na vida, embora, felizmente, não tenhamos sido miseráveis – e não somos rico (sic) em bens materiais –, consideramo-nos privilegiados, primeiro, por termos sido um dos primeiros da nossa geração familiar a entrar numa faculdade e, segundo, por termos conseguido entrar no ensino superior numa época em que isso era bem mais difícil, principalmente para quem estudou numa escola pública em uma cidade pequena, onde havia algumas carências, principalmente de professores.
Hoje, seria muito mais fácil entrar na faculdade/universidade, que atualmente existe também em algumas pequenas cidades do interior de Santa Catarina e do Brasil. Podemos dizer que quem tem um mínimo de condições, agora, só não faz curso superior se não quiser, pois pode-se entrar na universidade até mesmo sem passar pelo vestibular.
Contudo, obter o diploma de bacharel, que os cidadãos favorecidos e obstinados conseguem – como você, Istela, e este escrevente –, ainda seria um sonho quase impossível de ser concretizado por muita gente, porque, apesar das facilidades de acesso e de financiamento ao estudante, dezenas de milhões de brasileiros pobres e miseráveis estão passando fome e muitos deles não têm condições de colocar os filhos sequer no ensino fundamental, quanto mais na universidade.
Foram os governos progressistas e trabalhistas que mais construíram universidades e escolas técnicas em todos os tempos do Brasil. Foram eles que mais concederam bolsas de estudo para alunos e professores brasileiros estudarem e se aperfeiçoarem, na nossa Pátria e no exterior, e que mais investiram em ciência e tecnologia. Fora tudo o mais de bom que fizeram para a população brasileira.
Mesmo sabedor disso, muita gente desonesta, especialmente da grande imprensa, quase sempre parcial e seletiva, ignora quem foram os governantes que criaram a Lei de Cotas, o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), o SISU (Sistema de Seleção Unificada) e o PROUNI (Portal Único de Acesso ao Ensino Superior), e que ampliaram o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil).
Você, Istela, falou que fez/faz questão de votar este ano, embora pudesse justificar a abstenção. E você, Istela, disse também isso: "Meu voto é pra quem põe comida na mesa do povo, quem traz o valor de ser indígena, mulher e negro, com respeito, boa ética e projeto de futuro melhor".
Foi por esses e outros motivos, que este escrevedor, embora seja contrário ao cabresto do voto obrigatório – que é imposição e não direito –, decidiu tirar (regularizar) o título de eleitor, em maio deste ano, depois de ficar quatro décadas sem o documento eleitoral, para votar pela primeira vez na vida para presidente da República.
Você, Istela, já pensou como ficaria a tua personalidade se o mar sumisse da tua vida? E você, Istela, já imaginou o que aconteceria se o mar desaparecesse de Santa Catarina, do Brasil e do mundo? Se isso acontecesse não haveria mais vida no nosso planeta.
E como ficaria a nossa Nação, a Pátria verde-amarela de nós todos, se a desordem e regresso tomassem o lugar da ordem e progresso, se a desesperança acabasse com a esperança, se o fascismo suplantasse a democracia, se a violência aniquilasse a paz, se a intolerância violentasse a tolerância, se o ódio extirpasse o amor, se a mentira e fakenews decapitassem a verdade e dignidade dos brasileiros e brasileiras de bem?
E você, caro leitor, não vê a desgraça e a violência que impera nas favelas do Rio de Janeiro, nas periferias de São Paulo e em áreas degradadas social e economicamente de tantas outras cidades deste Brasil continental, dominadas por quadrilhas de milicianos e outras facções criminosas, como Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC), Amigo dos Amigos (ADA), Família do Norte (FDN), Guardiões do Estado (GDE), todas com um arsenal e poder bélico cada vez maior, formado inclusive com armas adquiridas legalmente?
Com a liberação/facilitação da venda de armas e munições no Brasil, cidadãos de bem podem adquirir armas para defesa pessoal, da sua família e do seu patrimônio. E, aproveitando-se dessa facilidade, bandidos sem (e com) passagem policial têm comprado e fornecido armamento, leve e pesado, para as facções supracitadas. E outras pessoas perigosas, inclusive com registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), têm adquirido de tudo quanto é tipo de armas e munições.
O ex-deputado federal, ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e ex-candidato à Presidência da República, Roberto Jefferson (PTB-RJ), que tem registro de CAC, tinha um arsenal de armas em casa. O presidiário bolsonarista – que estava envolvido e denunciou o esquema de corrupção Mensalão – e amigo do peito do atual presidente da República, que jogou granadas e atirou com fuzil em policiais da Polícia Federal é uma pessoa do bem ou um bandido de alta periculosidade? Nosso partido não é esse Brasil. Não é esse o Brasil que queremos!
E você, caro eleitor, não tem noção do desastre e da desgraça que estamos vivenciando no Brasil, por causa do avanço da violência, da mentira e da fakenews? A nossa vida será um inferno se as quadrilhas fascistas e milicianas do Brasil, de Santa Catarina e de outros Estados da Federação não forem derrotadas. É lamentável que o Brasil tenha virado o país da violência, das mentiras e das fakenews.
Então, por que será que tantos eleitores ainda votam em candidatos a presidente da República, a governador, a senador, a deputado federal, estadual e distrital milicianos, bandidos, criminosos, corruptos, ladrões, vigaristas, extremistas, fascistas, nazistas, terroristas, truculentos, vagabundos, ordinários, canalhas, psicopatas, racistas, machistas, misóginos, homofóbicos, diabólicos, tresloucados, cretinos, mitomaníacos?
E por que será que um candidato a presidente da República politicalhão delinquente, malevolente, insolente, intolerante, ignorante, demente está sendo apoiado por atletas (inclusive delinquentes e sonegadores), por artistas, por cantores (sertanejos e outros), por banqueiros, por empresários do comércio, da indústria e do agronegócio, por alguns padres católicos, por muitos pastores evangélicos, pela maioria das imprensas conservadoras, que defendem os seus interesses, não os do povo sofrido e trabalhador.
Você, cidadão patriota, consciente e racional, já imaginou o desastre que seria a nossa Santa Catarina e o nosso Brasil dominados e governados, ininterruptamente, por quadrilhas fascistas e milicianas lideradas por um chefículo bandido, criminoso, corrupto, fascista, negacionista, incompetente, irresponsável, mentiroso e fakenews?
Não queremos viver numa pátria dominada pela bandidagem miliciana e fascista. Cidadão eleitor! Pense bem e vote certo! Acorda Brasil!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.

[Publicado no site Diarinho, em "Colunistas/Artigos" (29/10/2022) - Clique aqui.]

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terça-feira, setembro 27, 2022

Ciro Gomes está alinhado com Bolsonaro

Há atualmente 32 partidos políticos no Brasil. Mas não existem tantas ideologias políticas; meia dúzia já seria muito. A maioria das siglas é uma malta de bandoleiros, corruptos, ladrões e golpistas, sem ideologia política. Essas siglas são, em geral, partidos de aluguel, que precisam ser extintos por uma reforma política séria.
O político pode errar uma, duas, três vezes na escolha e troca de partido. Mais que isso, demonstra que o sujeito é um oportunista interesseiro e fisiológico, sem ideologia política nenhuma.
Bolsonaro – politicalho que enche o bolso na roubalheira e na corrupção – foi eleito em 2018 presidente da República pelo PSL (Partido Social Liberal). Agora, o pirangueiro Jair Messias (messias ou capiroto?) é candidato à reeleição pelo PL (Partido Liberal).
O politicalhão marginal integrou/trocou de partido dez vezes na sua vida política (PDC, PP, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC, PSL e PL). Isso, sem contar o Aliança pelo Brasil, partido que ele não conseguiu fundar. A lista seria maior se alguns partidos não tivessem recusado/rejeitado a sua filiação.
O corrupto e criminoso Bolsonaro passou 21 anos, maior parte do tempo da sua carreira política, que iniciou em 1988, no PP (Partido Progressista) – PP, PPR e PPB são siglas do mesmo balaio –, inclusive no período dos governos do PT (Partido dos Trabalhadores) no Brasil.
Por acaso você sabia que a maioria dos políticos envolvidos no escândalo da corrupção da Petrobrás (Petrolão) era do Partido Progressista (PP) – do Paulo Maluf, do Ciro Nogueira, do Bolsonaro?
Que moral tem o Porra-Louca (PL) crápula, corrupto e ladrão que mente, engana e ludibria os eleitores, sobretudo evangélicos, para proclamar deus, pátria e família? Bandido acima de tudo, diabo acima de todos! Não dá pra entender como alguém vota neste porra.
Ciro Gomes está hoje no PDT (Partido Democrático Trabalhista), agremiação pela qual foi candidato a presidente da República nas eleições de 2018, e é agora novamente candidato ao mesmo cargo.
Desde que ingressou na vida política, o Ciro Gomes integrou sete partidos (PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e PDT). Como se observa, o pedetista é também um politicalho volúvel e oportunista. Assim como o transviado Bolsonaro, o instável Ciro trocou de esposa três vezes, oficialmente.
Enfatiza-se que o Partido Democrático Trabalhista (PDT), sigla trabalhista de centro-esquerda, do Leonel Brizola não existe mais. Contrariados com os rumos do partido, políticos filiados deixaram o PDT e hoje são candidatos por outras legendas, um deles é o candidato a deputado federal Leonel Brizola Neto (PT-RJ). O caudilho petebista/pedetista deve estar se revirando na tumba de São Borja (RS) vendo a postura reprovável do destemperado e surtado Ciro Gomes.
A conduta do presidenciável Ciro Gomes, que disputa o cargo máximo da República pela quarta vez nestas eleições de 2022, mostra, até agora, que ele está alinhado com a extrema-direita, ou seja, com o negacionista e fascista Bolsonaro.
E de fato tem gente falando que o revoltado Ciro Gomes teria se convertido à extrema-direita (ao fascismo) e que não se surpreenderia se ele vier a declarar apoio ao pestilento Bolsonaro no segundo turno. Na realidade, o Ciro que está no PDT nunca foi de esquerda, basta olhar as siglas pelas quais ele passou.
E não foi diferente nas eleições de 2018, quando o camaleão Ciro, derrotado no primeiro turno, ao invés de ficar aqui e lutar pelos interesses dos trabalhadores e do povo brasileiro, foi para Paris (França). O politicalhão omisso, enganador, demagogo, falso, hipócrita retornou da Europa na antevéspera do segundo turno. Ele diz que votou em Fernando Haddad (PT). Será?
Ciro Gomes é um indivíduo virulento e falso moralista, com algumas características idênticas (truculento, racista, machista, misógino, aporofóbico, etc.) às do monstro Bolsonaro, o presidente mais abestado, mais maluco e mais mentiroso do mundo.
Político correto, honesto e sério usa sua inteligência e seus conhecimentos para fazer o bem para o Brasil e o povo brasileiro, e não para atacar ferozmente, covardemente e injustamente adversários políticos, ex-aliados ou não, tratando-os como inimigos mortais.
Se o arrogante e desonesto Ciro Gomes fosse eleito presidente da República – isso dificilmente acontecerá algum dia (deus do Sol virou estrela cadente) – ele faria um desgoverno desastroso e despótico similar ao do atual mandatário do Brasil, favorecendo mais as elites do que o povo pobre e trabalhador.
O impositor, rancoroso e agressivo Ciro Gomes (PDT) está sendo abandonado pelos próprios partidários, que irão apoiar e votar em um candidato a presidente experiente e democrata já no primeiro turno. Um político autoritário e ególatra que não consegue aglutinar os correligionários do seu partido não tem condições de governar o Brasil.
O candidato pedetista à Presidência da República derrotado nas eleições de 2018 e que muito provavelmente não logrará êxito nas urnas este ano – pesquisas indicam que ele deve ficar em terceiro ou quarto lugar –, vai novamente fazer turismo em Paris e abandonar os trabalhadores e a nação brasileira?
Que ideologia política tem um politiqueiro camaleônico, volúvel e oportunista que troca muitas vezes de partido? Resposta: nenhuma! Isso só mostra que o sujeito boa coisa não é.
Quem não agride, não calunia, não injuria, não difama ninguém não precisa se desculpar um milhão de vezes a vida inteira.
Bolsonaro é onagro (burro). Porque seria reeleito com um pé nas costas, no primeiro turno, com larga vantagem sobre qualquer outro candidato a presidente da República, se tivesse feito um bom governo, principalmente no tocante (?) ao enfrentamento da pandemia de coronavírus (Covid-19). Não fez! Todas as pesquisas (e são muitas) indicam que ele não ganha a eleição nem no primeiro e nem no segundo turno.
Ciro Gomes já é carta fora do baralho. Depois do desastre e do fiasco nestas eleições, o raivoso e egocêntrico Ciro, muito possivelmente, não será mais candidato a presidente, talvez nem a governador, senador ou deputado.
Cidadão eleitor, não seja covarde! Pense bem em quem votar, para acertar na hora de apertar as teclas da lua da esperança na urna eletrônica. Reflita e decida de primeira. Não tem segunda opção.
Seja patriota e racional! Vote com certeza e convicção no melhor para o Brasil e o povo brasileiro. Vote com coragem! Vote pela vitória da democracia sobre o fascismo. O Brasil vai ser livre e feliz de novo e voltará a ser forte no mundo!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (27/09/2022) - Clique aqui.]

sábado, setembro 24, 2022

Uma escolha muito fácil (1)


[Publicado no jornal impresso Diarinho, 24 e 25/09/2022, p. 9]
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quinta-feira, setembro 22, 2022

Você votaria em um pastor e político acusado de estupro?

Nos últimos tempos tem havido inúmeras denúncias de estupro de crianças, adolescentes e mulheres, praticados por homens anônimos e públicos – cantores, atores, políticos, pastores.
O cantor do Art Popular, Leandro Lehar, foi condenado por estupro e cárcere privado. O ator da Rede Globo José Mayer e o ator e humorista Marcius Melhem foram acusados de assédio sexual e moral. Também da Globo, o ator José Dumont foi preso e está sendo investigado por estupro de menor. O vereador do Rio de Janeiro ex-PM Gabriel Monteiro (PL) teve o mandato cassado mês passado, após denúncias de estupro e assédio moral e sexual. O Deputado estadual Fernando Cury (União Brasil) passou a mão no seio de uma deputada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em dezembro de 2020; ele foi expulso do partido Cidadania em outubro de 2021 e denunciado pelo Ministério Público (MP) pelo crime de importunação sexual – o mandato dele deveria ter sido cassado. Pedro Guimarães, figura próxima do atual presidente da República, Jair Messias (messias?), que foi quem o colocou na presidência da Caixa Econômica Federal (CEF), foi acusado de assédio sexual por funcionárias do banco.
Esses são apenas alguns dos numerosos casos públicos e notórios. E são incontáveis os crimes sexuais praticados por agressores (criminosos) anônimos.
E queremos citar e destacar ainda o caso de um pastor e político que, como tantos outros, seria um falso profeta e explorador da fé popular. Não obstante a má índole e o mau-caratismo, o sujeito tem sido eleito e reeleito deputado federal por São Paulo. Não causa surpresa. Afinal, muitos crentes e eleitores são alienados e desinformados ou gostam de ser ludibriados.
Uma destinatária de e-mail que enviamos semana passada a mais de cem pessoas leu alguns textos no nosso blog (http://votolivre.blogspot.com) e nos questionou sobre um deles. Chamou à atenção da leitora o artigo "Deve existir algum movimento evangélico sério", que foi publicado na edição impressa do Diarinho, de 20 e 21 de abril de 2013, e postado à época no blog.
O personagem principal do texto é o deputado federal Marco Feliciano, que é um mau elemento, um bandido e criminoso travestido de pastor santinho, que fundou uma igreja neopentecostal ligada à Assembleia de Deus. Não faltam igrejas dominadas por gângsteres comedores de ovelhas.
Na internet há uma matéria, desta segunda-feira (19), sob o título "Patrícia Lélis usa suas redes para denunciar estupros e orgias promovidos por Marco Feliciano", que fala que "a jornalista Patrícia Lélis, que já foi próxima a políticos de extrema direita e a pastores evangélicos, publicou uma série de tweets em que acusou Marco Feliciano, um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, de promover estupros e orgias em suas igrejas". Patrícia diz que quem não aceita ser amante de Feliciano é estuprada.
Nestas eleições de 2022, temos visto uma montoeira de políticos candidatos que estão disputando cargo a presidente, a senador, a deputado federal, estadual e distrital falando de religião, de deus (sic) e de Cristo, que são tão ou mais corruptos, bandidos e criminosos que o marginal Marco Feliciano, que é do bando do Centrão do Congresso Nacional.
Por que será que as pessoas votam em politiqueiros muito, muito corruptos, bandidos e criminosos, como alguns dos que são candidatos à eleição e à reeleição este ano? Para os eleitores crentes e não-crentes apaixonados por politicalhões mentirosos, malfeitores e ladrões eles são santos e honestos.
Para não votar errado, procure se informar sobre os candidatos que são lobos vestidos de pele de cordeiro, desonestos, demagogos, enganadores, falsos, hipócritas, sorrateiros, trapaceiros, mentirosos, que estão a enganar a boa fé dos eleitores incautos, crédulos e inocentes.
As mulheres devem denunciar os crimes cometidos por praticantes de estupros e outros atos de violência. Mas elas podem fazer mais! As mulheres, bem como os homens corretos e antiviolência, podem, nas urnas, reprovar os politicalhos criminosos, racistas, machistas, misóginos, homofóbicos, violentos e incitadores do ódio e da violência, votando com coragem e sem medo nos políticos candidatos defensores dos direitos da mulher, da paz e da tolerância. Lembre-se que o voto é secreto.
É importante ressaltar ainda que intensificaram-se os casos de feminicídio em decorrência da alavancada da onda de ódio e violência no Brasil, nos tempos que correm. Então, você votaria em um pastor e político acusado de estupro?
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (22/09/2022) - Clique aqui.]

sábado, setembro 03, 2022

Quem toma a vacina da democracia não quer a doença da ditadura

Estamos diante das eleições mais relevantes desta era democrática no Brasil, se não de todos os tempos na história política brasileira.
Este politizado e semiletrado escrevinhador tirou o título de eleitor em meados do período da Ditadura Militar (1964-1985) – época em que as eleições presidenciais eram indiretas, sem a participação do povo – e nunca votou para presidente da República em toda sua vida. Podia/poderia votar para presidente pela primeira vez em 1989, nas primeiras eleições presidenciais democráticas após o fim do regime ditatorial no Brasil.
Nunca, nunca votaríamos num politicalho miliciano, bandido, criminoso, corrupto, ladrão, vigarista, extremista, fascista, nazista, terrorista, truculento, vagabundo, ordinário, canalha, psicopata, racista, machista, misógino, homofóbico, diabólico, tresloucado, cretino, mitomaníaco. Nunca, jamais, sufragaríamos um sujeito maldito, ignaro, tonto, ogro (mito).
Não pode estar certo quem apoia e vota em um politicalhão delinquente, malevolente, insolente, intolerante, ignorante, demente dessa laia e estirpe.
Sempre é tempo de mudar e rever conceitos. E muito cidadão de bem que votou errado (ou enganado) nas eleições passadas se deu conta de que não estava do lado certo da história.
A imprensa conservadora, sorrateira, tendenciosa, velhaca, polarizada – ferrada no polo negativo – faz campanha contra voto útil, quer dizer, pelo voto inútil em um candidato fraco, no primeiro turno das eleições presidenciais deste ano, para favorecer o pior dos postulantes – um pústula trapaceiro, celerado, desastroso, trágico, desvairado, abominável.
Mas o eleitor inteligente, esperto e informado, que acredita na esperança de dias melhores, que quer o melhor para o Brasil e o povo brasileiro, não cai nessa arapuca.
Abominamos a tortura e as atrocidades do regime militar. O Brasil não pode ter na presidência da República um Porra-Louca (PL) despótico, violento, velhaco, mentecapto, sociopata, negacionista.
Hoje, a democracia no Brasil corre riscos e está seriamente ameaçada. Defendamos, apoiemos e salvemos a democracia da nossa Nação, da Pátria verde-amarela de todos nós, brasileiros e brasileiras.
Estamos a dias das eleições presidenciais mais importantes e relevantes desde a redemocratização. Para o bem e pelo bem do Brasil e da nação brasileira, não podemos votar errado novamente!
O Brasil que queremos não é o Brasil do desastre e da desgraça que estamos vivenciando. Nosso país deve ser pacífico, próspero, democrático, mais justo e respeitado. O Brasil tem que ser protagonista da geopolítica mundial, não um pária da política internacional.
Desejamos um futuro promissor e mais humano e de prosperidade e otimismo para a população brasileira. Para isso, a presente desgraça e destruição do Brasil precisa ser abortada. Devemos, nas urnas, com as armas do voto certeiro, destronar do poder a escória do exército brasileiro.
Militar patriota, sério, ilibado, direito, ajuizado não deve apoiar, proteger e andar abraçado com um marginal rebelde, subversivo, explosivo, cruento, pérfido, escroto.
Temos trezentos ou trocentos motivos para acreditar na vitória da democracia sobre o fascismo (despotismo) nas eleições presidenciais democráticas do ano do bicentenário da Independência do Brasil, se não no primeiro, no segundo turno.
Cidadão patriota e decidido, se assim o desejar, exerça o direito (?) de voto. Eleitor consciente e racional não vota em politicalho impio, sinistro, sanguinário que defende e idolatra a ditadura e a tortura, e nem em politiqueiro mequetrefe, safado, reacionário – adversário e inimigo da democracia (governo do povo).
Cidadão eleitor! No pleito eleitoral de outubro deste ano – que será uma eleição presidencial plebiscitária: do Não à catástrofe e à desventura; do Sim à reconstrução e à bem-aventurança –, com consciência serena e convicção na escolha do melhor político candidato, vote a favor da esperança, da democracia, da liberdade, da paz, da ordem e progresso.
Democracia é liberdade. Eleição é coisa séria. Voto é responsabilidade. Eleitor patriótico! Seja reflexivo e responsável, pense bem e vote certo. Conquiste pelo menos mais um voto. Voto a voto, triunfará a democracia!
Agora, neste momento tão importante para a vida do Brasil e do povo brasileiro, embora sejamos contrários ao cabresto do voto obrigatório – que é imposição e não direito –, pela vitória da democracia sobre o fascismo, por mais amor e tolerância e menos ódio e violência, com o coração cheio de razão e determinação, devemos desvirginar nosso voto presidencial.
O Brasil e o Mundo ficam felizes com a vitória da democracia. Quem toma a vacina da democracia não quer a doença da ditadura. Viva a liberdade e a democracia!
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[Publicado no site Diarinho, em "Cartas do Leitor" (03/09/2022) - Clique aqui.]