No primeiro decênio de existência (1976-1985), o Joinville Esporte Clube (JEC) conquistou nove títulos estaduais, só não obtendo êxito em 1977, ano em que a Associação Chapecoense de Futebol (ACF) levou pela primeira vez a taça do Campeonato Catarinense.
Não obstante, durante a transmissão do jogo decisivo do Campeonato Catarinense, em 15 de maio deste ano, entre a Chapecoense e o Criciúma, no Estádio Regional Índio Condá, em vez de citar o título de 1977, o narrador da RBS-TV disse, erroneamente, que o time de Chapecó teria ganhado a primeira taça em 1993. O Criciúma Esporte Clube é que foi o campeão de 1993.
Considerando que é difícil (ou impossível) uma pessoa saber tudo sobre futebol, e que possa ter havido um erro de anotação, essa falha do narrador seria perdoável.
Todavia, não se pode admitir que, a exemplo de uns quantos profissionais desatinados da mídia esportiva brasileira, o narrador da TV sulista fale – como disse na hora do jogo final – que a Chapecoense, por ter feito melhor campanha, teria a vantagem de jogar por dois resultados iguais nas finais do Catarinense de 2011.
Se ao invés de sofrer uma derrota no primeiro jogo por 1 a 0, no Estádio Heriberto Hülse, e obter uma vitória no segundo, por idêntico resultado, em casa, a equipe de Chapecó tivesse perdido ambos os jogos das finais pelo placar mínimo (1x0) – que seriam dois resultados iguais – ou por qualquer outro escore adverso, teria sido campeã? Evidente que não! Porque se houvesse duas derrotas do Verdão do Oeste, por resultados iguais ou não, o título seria do time de Criciúma.
Com o título estadual deste ano, a Chapecoense conquistou quatro vezes o Campeonato Catarinense de Futebol: 1977, 1996, 2007 e 2011.
Então, apesar de já anteriormente termos falado de impróprio (e inconsistente) dito, queríamos mais uma vez ressaltar que a expressão "vantagem de dois resultados iguais" é uma burrice futebolística, que tem sido inadvertidamente propalada pela imprensa escrita, falada e televisionada.
Como se tem observado na mídia futebolística catarinense e nacional, falar bobagens não seria privilégio só do locutor (narrador, apresentador) Galvão Bueno e de um colega (ou discípulo?) seu, que é ex-jogador de futebol e comentarista novato da TV Globo.
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[DL, 31/05/2011, p. T20]
Não obstante, durante a transmissão do jogo decisivo do Campeonato Catarinense, em 15 de maio deste ano, entre a Chapecoense e o Criciúma, no Estádio Regional Índio Condá, em vez de citar o título de 1977, o narrador da RBS-TV disse, erroneamente, que o time de Chapecó teria ganhado a primeira taça em 1993. O Criciúma Esporte Clube é que foi o campeão de 1993.
Considerando que é difícil (ou impossível) uma pessoa saber tudo sobre futebol, e que possa ter havido um erro de anotação, essa falha do narrador seria perdoável.
Todavia, não se pode admitir que, a exemplo de uns quantos profissionais desatinados da mídia esportiva brasileira, o narrador da TV sulista fale – como disse na hora do jogo final – que a Chapecoense, por ter feito melhor campanha, teria a vantagem de jogar por dois resultados iguais nas finais do Catarinense de 2011.
Se ao invés de sofrer uma derrota no primeiro jogo por 1 a 0, no Estádio Heriberto Hülse, e obter uma vitória no segundo, por idêntico resultado, em casa, a equipe de Chapecó tivesse perdido ambos os jogos das finais pelo placar mínimo (1x0) – que seriam dois resultados iguais – ou por qualquer outro escore adverso, teria sido campeã? Evidente que não! Porque se houvesse duas derrotas do Verdão do Oeste, por resultados iguais ou não, o título seria do time de Criciúma.
Com o título estadual deste ano, a Chapecoense conquistou quatro vezes o Campeonato Catarinense de Futebol: 1977, 1996, 2007 e 2011.
Então, apesar de já anteriormente termos falado de impróprio (e inconsistente) dito, queríamos mais uma vez ressaltar que a expressão "vantagem de dois resultados iguais" é uma burrice futebolística, que tem sido inadvertidamente propalada pela imprensa escrita, falada e televisionada.
Como se tem observado na mídia futebolística catarinense e nacional, falar bobagens não seria privilégio só do locutor (narrador, apresentador) Galvão Bueno e de um colega (ou discípulo?) seu, que é ex-jogador de futebol e comentarista novato da TV Globo.
Nelson Heinzen,
Itajaí – SC.
[DL, 31/05/2011, p. T20]